TV Tambaú
Jovem Pan
Nova Brasil Maceió
º
Internacional

​Ministra diz que Uruguai "nunca" terá turismo canábico

"Nós pretendemos combater o uso das drogas e não que seja um elemento de promoção de nenhuma coisa", acrescentou.

Por Redação T5 Publicado em
Maconha medicinal

A ministra de Turismo do Uruguai, Liliam Kechichian, afirmou que sua pasta "nunca" verá como "ferramenta ou elemento para atrair pessoas" o fato de o país ter legalizado a produção e venda de maconha para o uso recreativo, informou neste domingo a imprensa local.

"Definitivamente, não. Nunca verei como uma ferramenta ou elemento para atrair pessoas ao Uruguai", disse Liliam em uma entrevista publicada hoje pelo jornal "El País".

Cássio Cunha Lima defende unificação da oposição para eleições de 2018

Neste sentido, a ministra descartou a possibilidade de o país explorar essa característica da mesma forma que Amsterdã, onde o turismo canábico está consolidado há muito tempo.

"O discurso do governo foi firme: o Uruguai não terá turismo canábico nunca", afirmou a integrante do Executivo do presidente Tabaré Vázquez.

Segundo Liliam, a legalização da produção e comercialização de maconha no país - que foi aprovada em dezembro de 2013, no governo de José Mujica (2010-2015) - é uma proposta que "tem a ver com uma luta contra o tráfico", e não com outros aspectos.

"Nós pretendemos combater o uso das drogas e não que seja um elemento de promoção de nenhuma coisa", acrescentou.

Perguntada sobre o fato de muitos visitantes estrangeiros pesquisarem sobre como ter acesso à substância, a ministra apontou que o "decreto é bem claro" e que não foi complicado para o seu Ministério fazer os turistas entenderem que não podem comprar maconha legalmente no país, onde a produção e venda só é possível para cidadãos uruguaios.

"Quando se sintetiza uma medida forte, como procurar um caminho alternativo para o combate ao tráfico de drogas, o estrangeiro acredita que podemos chegar a ser um país canábico. Ou que se pode fazer turismo canábico", expressou Liliam.

Com informações de Agência EFE.



Relacionadas