Vídeo | Vereadores trocam socos durante sessão em cidade paraibana
A confusão aconteceu no município de Sapé, no interior da Paraíba
Vereadores da cidade de Sapé, na Paraíba, trocaram agressões durante a sessão realizada na manhã desta terça-feira (6). A briga foi contida por outros parlamentares e seguranças #PortalT5 pic.twitter.com/V5yFJA5zwv
— Portal T5 (@Portal_T5) December 6, 2022
Durante uma sessão realizada na manhã desta terça-feira (6), no município de Sapé, no interior da Paraíba, houve testativa de agressão entre os vereadores Nego Simplício (Progressistas) e Abraão Júnior (Podemos). A agressão aconteceu enquanto Abraão, que presidia a sessão, falava na tribuna Casa de Augusto dos Anjos.
Segundo parlamentares presentes, Abraão teria dito que alguns vereadores estariam se negando a fazer a leitura da ata. A fala teria alterado os ânimos dos que participavam da sessão ordinária.
O poder legislativo de Sapé foi pauta recentemente, com a cassação de parlamentares. No dia 9 de novembro, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), por maioria dos votos, cassou os registros e diplomas de todos os candidatos ao cargo de vereador no município de Sapé pelo Partido Cidadania.
O entendimento da maioria é que o partido cometeu fraude à cota de gênero nas eleições de 2020. Ao todo, foram cassados 11 vereadores, sendo 2 eleitos e 9 suplentes.
O partido lançou candidaturas femininas, mas pelo menos três delas não teriam concorrido de fato. Foi constatado pela Justiça que Vanessa Silva de Souza e Cristhianne de Barros Tavares não fizeram campanha e não buscaram os votos dos eleitores, nem obtiveram votos nas eleições, ou seja, nem nas mesmas.
Com a decisão, foram anulados os votos atribuídos ao Cidadania e a Justiça Eleitoral deve efetuar a retotalização dos quocientes eleitoral e partidário. O juiz Bianor Arruda Bezerra Neto deixou claro em seu voto a determinação de “comunicação ao Juízo da 4ª Zona Eleitoral (Sapé/PB) para cumprimento imediato da decisão, nos termos do art. 257, § 1º, do Código Eleitoral”.
A ação foi apresentada por concorrentes ao cargo – Egberto Jose Carneiro e José Wilson Florencio Cavalcante – por motivos similares a outros casos julgados da mesma forma pelo TRE-PB, apontando que o Cidadania teria lançado candidaturas fictícias para fraudar a cota de gênero.