"Vamos para cima", diz comandante da PM sobre ataques criminosos na PB
Ataques criminosos foram registrados durante o final de semana
Casos de violência que foram registrados em toda Paraíba neste final de semana e assustaram a população. Neste domingo (23), ataques na Zona Sul de João Pessoa foram relacionados à rumores de uma espécie de "greve branca" por parte de pequenos movimentos dentro da Polícia Militar. O governo do Estado ressaltou que dialogou com representante oficiais das categorias e que vai tomar providências em relação a paralisações irregulares.
Moradores do bairro de Mangabeira VIII, próximo ao conjunto Cidade Verde, ficaram assustados na noite deste domingo (23). Homens que chegaram em oito motos chegaram atirando para cima, mandaram todos os passageiros se dispersarem e incendiaram um ônibus. Ninguém ficou ferido.
Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros no Município de João Pessoa (SINTU-JP), o ônibus era da linha 303, que não vai afetar a circulação.
Outro ponto de ataques desse final de semana na capital foi na Praça da Paz, no bairro dos Bancários. Moradores afirmam que quando chega o fim de semana esse é o endereço onde tem barulho, sujeira e violência. Até tiros foram disparados no local neste final de semana. Houve ainda os homicídios ocorridos durante o período.
Sobre esses ataques e também outros assuntos relacionados à violência urbana, uma reunião com a Secretaria de Segurança e comandantes das forças policiais foi realizada na manhã desta segunda-feira (24). O comandante da Polícia Militar da Paraíba, o coronel Euller Chaves, informou que ataques como esse não serão tolerados.
"Vamos fazer a nossa parte de polícia preventiva. Esperamos que esses marginais sejam literalmente presos e punidos, conforme a lei. Se for uma ação de terrorista existe a lei específica contra terroristas. Nós precisamos ter a leitura de possibilidades de faccionados e faccionados que poderão se tornar terroristas sociais. É preciso que a imprensa e a sociedade rechace esse tipo de comportamento e a Polícia Militar vai para cima, literalmente, buscar atuar e prender marginais que geram a quebra da ordem pública e da ordem social. Nós não podemos, em hipótese alguma admitir isso, acreditamos nos profissionais de segurança pública da Polícia Militar, da Polícia Civil, que participará naturalmente da investigação destes casos. Nós temos a necessidade de defender a sociedade", disse.