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Tribunal de Justiça

Suspeitos de participação na morte de Expedito Pereira vão à júri popular

A Justiça da Paraíba aceitou a denúncia do Ministério Público contra Leon Nascimento dos Santos, Gean Carlos da Silva Nascimento e Jose Ricardo Alves Pereira, que é sobrinho da vítima

Por Carlos Rocha Publicado em
Suspeitos de participação na morte de Expedito Pereira vão à júri popular
Suspeitos de participação na morte de Expedito Pereira vão à júri popular (Foto: Reprodução)

Os três suspeitos de terem participação no atentado que tirou a vida do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, vão à júri popular. A Justiça da Paraíba aceitou a denúncia do Ministério Público contra Leon Nascimento dos Santos, Gean Carlos da Silva Nascimento e Jose Ricardo Alves Pereira, que é sobrinho da vítima. Expedito Pereira foi baleado quando caminhava perto de casa no bairro de Manaíra, na capital paraibana, em dezembro do ano passado. A motivação do crime teria sido financeira.

Pedro Pereira, filho do ex-prefeito, revela que a possível condenação deve trazer um sentimento de recomposição para família e população. "Recebemos com satisfação a decisão de pronúncia dos acusados quanto ao assassinato do meu pai. É uma decisão que leva à júri popular o juízo de culpa ou de absolvição dos acusados e nós estamos convictos de que o júri não vai falhar em fazer justiça nesse caso. A justiça que é o clamor, além da família, mas da população bayeense e da população paraibana, não vai trazer o homem, não vai trazer o monumento que era eterno Prefeito Doutor Expedito Pereira, mas vai nos trazer o sentimento de recomposição e dar a cada o que é seu aquele, porque aqueele que comete um crime ele deve pagar pelos seus erros e é tudo que nós esperamos confiantes nas instituições paraibanas".

Depoimentos

O depoimento de Leon foi divulgado na no dia 19 de Fevereiro. Ele disse que foi acuado a cometer o crime pelo sobrinho da vítima, José Ricardo. Ele disse que Ricardo era resposável por administrar as finanças do tio e estaria fazendo mal uso desse dinheiro, inclusive prática de agiotagem. A motivação, narrada por Leon, é que Ricardo não queria ser descoberto pelo tio. Leon relatou ainda que ele e sua família receberam ameaças caso não executasse o crime.

A defesa de Ricardo Pereira disse, na época, que o depoimento de Leon não passa de uma "encenação". Falou ainda que o sobrinho de Expedito não é o mandante do crime e nega qualquer envolvimento de Ricardo na morte do ex-prefeito. A defesa nega também as ameaças e que ele teve desavenças financeiras com o ex-prefeito. A defesa de Jean informou que só vai se pronunciar após ter conhecimento do vídeo.

As prisões dos dois acusados de envolvimento no assassinato do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, passaram de temporária para prisão preventiva no dia 12 de Fevereiro. O sobrinho de Expedito, José Ricardo, é apontado como mandante, já Leon Nascimento dos Santos é apontado como executor do crime. Jean Carlos da Silva Nascimento, que está foragido, também seria uma idealizador do crime.


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