Suspeitas de matar bebê de seis meses são transferidas por questões de segurança
Corpo da criança apresentava sinais de espancamento e também há suspeita de abuso sexual. Caso aconteceu em São José de Piranhas
A Secretaria de Segurança Penitenciária (Seap) da Paraíba confirmou, nesta sexta-feira (10), que as duas mulheres suspeitas de matar um bebê de seis meses em São José de Piranhas, no Sertão, foram transferidas para João Pessoa. De acordo com a pasta, a transferência será por motivos de segurança.
As mulheres presas são mãe e madrasta da vítima, identificada como Maria Liliane Miguel da Silva. Segundo a Polícia Civil, o corpo da criança apresentava sinais de espancamento. Também há suspeita de abuso sexual.
A morte da bebê foi confirmada pela Unidade Básica de Saúde (UBS) de São José de Piranhas. A mãe da criança, de 19 anos, e a companheira dela, de 18 anos, levaram a menina até o local alegando que ela estava passando mal. No entanto, a vítima já chegou sem sinais vitais e com vários hematomas pelo corpo.
A polícia foi acionada e o casal acabou preso em flagrante. Inicialmente, as mulheres foram levadas para a Cadeia Pública de Cajazeiras. Porém, por medida de segurança, foram transferidas para a Penitenciária Maria Júlia Maranhão, em João Pessoa.
"A Secretaria de Estado da Administração da Paraíba (Seap-PB), comunica que, com o objetivo de assegurar a integridade física de duas mulheres presas na cidade de São José de Piranhas, por suspeita na morte de um bebê, foi decidido pela transferência imediata da cadeia feminina de Cajazeiras para unidade prisional em João Pessoa.
Na noite desta quinta-feira (9), pela repercussão do caso, a Seap verificou a necessidade da transferência, com base também no que estabelece a Lei de Execução Penal. É dever do Estado garantir a integridade física de pessoas em privação de liberdade", divulgou a Seap.
* Matéria modificada às 12h11 para acréscimo de informações sobre a transferência das presas.
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