Suspeita de matar companheira com 96 facadas diz que era ameaçada
A informação foi dada informalmente a agentes da Polícia Civil
As investigações acerca do assassinato de uma mulher, ocorrido na manhã do último sábado (20), seguem e podem ganhar novos capítulos. Em entrevista coletiva, a Polícia Civil informou que existe a possibilidade de "violência patrimonial" por parte da suspeita. Ela foi encontrada com os cartões de crédito da vítima e quase R$ 4 mil em dinheiro.
A suspeita foi presa nesta segunda-feira (22) em uma pousada em Campina Grande. De acordo com a perícia, a vítima foi morta com mais de 95 facadas pelo corpo. O crime aconteceu no bairro de Gramame. A suspeita foi encaminhada para a Central de Polícia na Capital paraibana.
Em uma coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda (22), a delegada Vanderleia Gadi revelou que todos os documentos da vítima foram levados pela companheira, mulher suspeita do crime, no momento da fuga.
Com ela, foram encontrados CPF, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), cartões bancários e o cartão do Bolsa Família da vítima, além de uma quantia em dinheiro e celulares.
A acusda ficou calada durante o depoimento e afirmou que só falaria em juízo. Informalmente, para alguns agentes, ela declarou que era chantageada e teria sido ameaçada pela vítima. Ela disse que a companheira dizia que a entregaria para a polícia, já que ela tem um mandado de prisão em aberto por um homicídio ocorrido no Rio Grande do Norte.
Em entrevista, Vanderleia Gadi, disse que uma coisa que chamou a atenção da Polícia foi "o fato de que havia no local uma mãe desesperada por não só ter perdido a filha, mas também por ter ouvido os gritos de socorro, desesperados, que vinham de dentro do quarto do casal".
Emocionada, a delegada acrescentou que o sobrinho da vítima, uma criança de 7 anos, tentou explicar o que ouviu no momento do crime a chamando de "tia".
Ainda de acordo com a delegada, a mulher será autuada por feminicídio e dupla tentativa de homicídio, já que a suspeita dopou a sogra e um sobrinho da vítima.
De acordo com informações da Polícia, a suspeita já tinha um mandado de prisão em aberto por um homicídio em 2014 no estado do Rio Grande do Norte.
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