Síndrome do Esgotamento Profissional: conheça os direitos do trabalhador
Em casos graves, até aposentadoria por invalidez pode ser concedida
Com as novas formas de trabalho impostas pela pandemia, muitos profissionais têm que lidar com uma demanda maior de suas atividades. Por causa disso, alguns trabalhadores desenvolvem a síndrome de burnout, também chamada de síndrome do esgotamento profissional.
Mas você sabia que, a depender do caso, profissionais que desenvolvem essa síndrome têm direito ao afastamento por licença médica, estabilidade e até aposentadoria por invalidez? Confira.
A Síndrome do Esgotamento Profissional se caracteriza pela tensão gerada pelo excesso de trabalho. Entre os principais sintomas estão o esgotamento físico e mental, ansiedade, depressão e a perda de interesse no trabalho.
De acordo com especialistas, nesses casos, os trabalhadores são orientados a procurarem uma ajuda médica. Só assim, após a identificação da síndrome e com o atestado apresentado ao empregador, o trabalhador terá direito a uma licença médica por um período de, no mínimo, 15 dias. Vale lembrar que a remuneração deve ser mantida pela empresa durante esse tempo.
Se a licença for estendida por mais tempo, o trabalhador passará a contar com o benefício de auxílio-doença do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Nesses casos, é necessário passar por uma perícia médica e caso a doença ocupacional seja comprovada, o trabalhador afastado tem direito à estabilidade por 12 meses.
Em casos graves, onde não há como recuperar a capacidade de trabalho, o trabalhador terá direito à aposentadoria por invalidez.