Ruan Macário justifica não ter se apresentado à polícia: "Sofri ameaças"
Homem é acusado pela morte do motoboy Kelton Marques, em João Pessoa
O julgamento de Ruan Macário, acusado de atropelar e matar o motoboy Kelton Marques, em 2021, segue nesta segunda-feira (18), em João Pessoa. Ao ser ouvido, o acusado justificou o motivo de não ter se apresentado à polícia após o crime.
De acordo com o acusado, ele estava sofrendo ameaças. "Estavam me ameaçando pelas redes sociais, fiquei com medo de algo acontecer comigo."
Mãe presta depoimento
Mais cedo, a mãe de Ruan Macário também prestou depoimento. Segundo a depoente, Ruan morava em Catolé do Rocha e estava em João Pessoa desde a segunda-feira, antes do acidente, que aconteceu numa sexta-feira. O jovem, de 30 anos, estaria trabalhando como motorista de aplicativo. Uma das motivações para ele estar na capital seria uma “decepção amorosa”. O condutor teria encerrado um relacionamento e estava “abrigado na casa de um amigo”
O caso
O atropelamento que matou o motoboy Kelton Marques aconteceu na Avenida Governador Flávio Ribeiro Coutinho, o Retão de Manaíra, em João Pessoa, no dia 11 de setembro de 2021. Ruan se apresentou à polícia acompanhado do advogado, no dia 29 de julho de 2022. Ele passou 10 meses foragido após o crime. No dia da prisão, Ruan foi interrogado pelo delegado Miroslav Alencar, mas preferiu ficar em silêncio.
Julgamento adiado
O julgamento já foi marcado duas vezes, para o dia 14 de setembro e 24 de novembro de 2023, porém foi adiado após solicitações da defesa. Ruan está detido no Presídio de Catolé do Rocha desde o dia 29 de julho de 2022.
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