Queiroga encerra entrevista após ser questionado sobre vacina superfaturada

A vacina Covaxin ainda não possui registro definitivo na Anvisa. Porém, o governo federal assinou um contrato com a fabricante indiana e as primeiras doses do imunizante chegariam ao Brasil em maio. Nenhuma dose foi entregue até o momento e, por isso, o Ministério da Saúde ainda não fez nenhum pagamento nesse contrato.

“Todas as vacinas que têm registro definitivo da Anvisa ou emergencial o ministério considera para aquisições. Então, esperamos esse tipo de posicionamento para tomar uma posição acerca, não só dessa vacina, mas de qualquer outra vacina que obtenha registro emergencial ou definitivo da Anvisa. Porque nós já temos, hoje, um número de doses de vacina contratadas acima de 630 milhões e o governo federal tem feito a campanha de vacinação acelerar”, disse o ministro.

"Os senhores vão comprar a Covaxin com esse preço que está sendo questionado?", perguntou um dos jornalistas.

“Eu falei em que idioma? Eu falei em português. Então não foi comprada uma dose sequer da vacina Covaxin, nem da Sputnik”, disse Queiroga.

Profissionais da imprensa que estavam no local tentaram explicar para o ministro que o questionamento do jornalista era sobre pagamentos futuros do contrato, que já está firmado com a fabricante indiana.

"Futuro é futuro", disse o ministro, encerrando a entrevista.

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