“Provas apresentadas são frágeis”, diz defesa de delegada presa
Segundo as investigações, a delegada e um escrivão teriam tentado tirar dinheiro de um policial rodoviário federal.
De acordo com Aécio Farias, advogado responsável pela defesa da delegada Maria Solidade de Sousa, de Alagaoa Grande, no Agreste da Paraíba, as provas apresentadas contra a policial são “frágeis”.
Maria foi presa em decorrência de uma operação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) pelo crime de concussão - quando algum agente faz uso de uma cargo público para obter vantagens indevidas.
Segundo as investigações, a delegada e um escrivão teriam tentado tirar dinheiro de um policial rodoviário federal em troca do arquivamento de um inquérito onde ele seria o réu.
“A defesa da dourota Solidade recebeu com extrema surpresa essa prisão preventiva contra ela decretada. Trata-se de uma mulher digna e honrada, que tem 40 anos de sua vida dedicada à sociedade e a Polícia Civil”, disse.
Segundo Aécio, as provas apresentadas são extremamente “frágeis”. Ele ainda disse que o vídeo que circula nas redes sociais não mostra sua cliente pedindo, recebendo ou “tão pouco exigindo qualquer quantia”, completou.
"O que se tem é um policial rodoviário federal que furtou uma cachaça ou uma grande quantidade de uma cachaçaria na Paraíba”, atenuou.
Resposta da Polícia Civil
A Polícia Civil informou, através de nota, que vai adotar as medidas administrativas e de corregedoria para a apurar as denúncias que resultaram na prisão da delegada e do escrivão.