Procuradoria se reúne com presidência da Câmara sobre greve em Bayeux
A paralisação foi decidida no último dia 17 de fevereiro, em assembleia geral no Sindicato dos Servidores do Município.
Os servidores municipais de Bayeux, na região metropolitana de João Pessoa, começaram uma greve nesta quarta-feira (1º) e, de acordo com a representação das categorias, segue por tempo indeterminado. Alguns cidadãos já relatam que sentem os efeitos da paralisação nos serviços oferecidos pelo município, principalmente na educação básica.
A paralisação foi decidida no último dia 17 de fevereiro, em assembleia geral no sindicato dos servidores do município. Os serviços estão paralisados de maneira parcial. Mães já relatam que os filhos estão sendo liberados mais cedo das escolas.
Segundo sindicato, a greve é ocasionada pelo não atendimento a uma série de solicitações e reivindicações das diversas categorias. As pautas apontadas pelo sindicato são conta de salários congelados, não pagamento de um retroativo de janeiro a junho de 2022 - a que os vigilantes têm direito, não implantação do piso nacional da enfermagem e também o não pagamento de um adicional noturno aos servidores da saúde. Eles acrescentam o não pagamento da insalubridade aos profissionais da saúde entre outros direitos.
A procuradoria-geral do município de Bayeux informou que está dialogando com a categoria, inclusive representantes do sindicato estiveram no gabinete para tratar das reivindicações. A prefeitura está fazendo estudos considerados necessários para que seja desenvolvido um maior diálogo entre a gestão e os servidores.
Nesta quarta-feira (1º), segundo a prefeitura, houve mais uma reunião entre a procuradoria-geral do município e a presidência da Câmara Municipal para tratar sobre esse assunto. A prefeitura de Bayeux confirmou que os serviços estão realmente funcionando de maneira parcial e reduzida mas espera que com as negociações e os diálogos, a situação seja resolvidA o quanto antes e os serviços voltem ao normal.