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Só lembrancinha

Presente do Dia dos Pais deve custar até R$ 100 para maioria na PB

Mesmo com inflação em alta, sobe intenção dos filhos de comprar presente

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Centro de João Pessoa, na Paraíba
Centro de João Pessoa, na Paraíba (Foto: Secom-PB/Divulgação)

Cerca de 51% dos paraibanos pretendem presentear os pais no próximo domingo (14). A Pesquisa realizada pelo Instituto de Planejamento, Estatística e Desenvolvimento da Paraíba (INDEP), da Fecomércio Paraíba, aponta crescimento das vendas para a data na Região Metropolitana de João Pessoa. A maior parte dos ouvidos pretende oferecer a 'lembrancinha', que custa entre entre R$51 e R$100.

Os artigos de vestuário aparecem no topo da lista dos presentes, citados por 44,93% dos entrevistados. Em seguida, aparecem perfumes (12,78%), calçados (10,13%), relógios (5,73%) e eletrodomésticos/ eletroeletrônicos (4,85%). Neste último, os destaques ficaram por conta dos smartphones (54,55%). Neste quesito, os respondentes puderam citar mais de um tipo de presente, por isso o somatório ultrapassa 100%.

Neste ano, a maior parte dos entrevistados (35,24%) deve comprar presentes com valores entre R$51 e R$100. Em seguida aparece um percentual de 29,07% que pretende gastar em torno de R$101,00 e R$200,00 e 11,89% querem gastar até R$50,00. Apenas 3,52% dos respondentes manifestaram o desejo de comprar presentes com valores acima de R$800. A média do valor que será gasto com os presentes será de R$193,42, valor 5,40% superior ao registrado no ano passado.

Já em relação à forma de pagamento, a maioria (52,21%) pretende comprar à vista. Entre estes, 64,41% querem fazer o pagamento em espécie, 27,12% devem usar o pix e 8,47% pagará com débito em conta. É importante ressaltar que esta escolha está diretamente ligada ao percentual de desconto oferecido pelos empresários. Já os que vão optar por pagar a prazo (47,35%) todos irão usar o cartão de crédito e destes 66,36% querem parcelar entre duas e quatro vezes suas compras.

Neste ano, mais pessoas querem presentear os pais em comparação com o ano anterior. O dado cresceu 3,04 pontos percentuais. em relação a 2021. “Podemos atribuir esse aumento na intenção de presentear os pais ao crescimento da economia que reflete no número de pessoas com carteira assinada, que vem crescendo a cada mês, e ao saque extraordinário das contas do FGTS, além da redução do ICMS que diminuiu o preço dos combustíveis e aliviou o orçamento das famílias”, destacou o Presidente da Fecomércio Paraíba, Marconi Medeiros.

Os locais das compras mais citados pelos consumidores (49,56%) foram as lojas dos shoppings centers. Já 22,57% irão procurar as lojas localizadas no Centro de João Pessoa. Em seguida, aparecem as compras realizadas pela internet com 19,47%.

No momento da compra, os clientes vão levar em consideração alguns fatores. Entre eles, o preço do produto foi o mais citado (53,54%), logo depois apareceram: locais onde os consumidores costumam frequentar ou lojas próximas às suas casas e trabalhos (31,42%), promoções (21,59%), conforto oferecido pelo local (19,03%), atendimento (16,81%) e qualidade do produto (16,37%). Nesta questão, também podiam ser citados mais de um fator.

A pesquisa também procurou saber a avaliação que os consumidores fazem da sua situação financeira neste momento em comparação com a que tinha no ano passado. Do total, 39,18% informou que a situação financeira continuava sem alteração, igual à que tinham em 2021. Um percentual de 30,75% afirmou que estão com renda melhor este ano, visto que, destes, 80,74% tiveram aumento na renda. Por outro lado, 30,07% afirmaram estar com os rendimentos menores este ano.

Perfil dos entrevistados

As mulheres representam a maioria dos participantes da pesquisa, com 57,40%. Quanto ao estado civil, os solteiros aparecem em maior número (51,94%) e, em seguida, aparecem os casados ou em regime de união estável (38,95%), divorciados (6,61%) e viúvos (2,05%). A faixa etária mais encontrada foi entre 26 e 36 anos (34,85%), seguida por aqueles de 37 a 47 anos (26,20%). Já em relação à escolaridade, os que concluíram o Ensino Médio apareceram com o maior percentual (41,46%), seguidos pelos que possuem nível superior completo (29,16%).

A faixa de renda da maior parte dos entrevistados (30,30%) é de até um salário mínimo e, logo em seguida, aparecem os que recebem entre um e dois salários mínimos (29,84%). Os respondentes com rendimento acima de seis salários mínimos estão em menor número de pessoas entrevistadas (2,73%). Vale destacar a parcela de consumidores que declararam não possuir qualquer rendimento (10,71%), que são dependentes financeiros do cônjuge, estudantes ou estão fora do mercado de trabalho. Em relação à ocupação principal dos entrevistados, a maior parte são funcionários de empresas privadas (42,60%), em seguida aparecem os autônomos ou profissionais liberais (23,69%) e funcionários públicos (10,02%).



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