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relatório do tesouro

PB está entre os 3 estados que mais gastaram com educação e saúde em 2023

As informações são do Relatório Resumido de Execução Orçamentária com Foco nos Estados + DF

Por Carlos Rocha Publicado em
Conselho para prefeitos não pagarem o novo piso dos professores é temerário 
Conselho para prefeitos não pagarem o novo piso dos professores é temerário  (Foto: Reprodução)

A Paraíba está entre os três estados que tiveram os maiores gastos com educação até abril deste ano, de acordo com o Relatório Resumido de Execução Orçamentária com Foco nos Estados + DF, divulgado pelo Tesouro Nacional no segundo bimestre de 2023. Ao lado do estado nordestino estão o Paraná, no Sul do país, e o Acre, na região Norte.

Pela primeira vez, o relatório apresenta um detalhamento das despesas liquidadas dos estados por função, revelando o montante investido em áreas como educação, saúde, transporte, entre outras.

Segundo o relatório, os estados do Paraná, Acre e Paraíba lideram os gastos em educação, representando 24%, 23% e 23% das despesas liquidadas por função, respectivamente, em relação à despesa total acumulada até o segundo bimestre.

Por outro lado, os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Alagoas e Pernambuco registraram os menores gastos em educação, com percentuais de 9%, 11%, 12% e 12%, respectivamente.

No que diz respeito à saúde, os estados do Tocantins, Roraima e Amapá foram os que mais investiram, representando 23%, 22% e 20% das despesas liquidadas por função até o segundo bimestre. Já os estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo apresentaram os menores percentuais de gastos em saúde, com 8%, 9% e 9%, respectivamente.

O relatório também detalha os gastos nas áreas Judiciária, Segurança Pública, Previdência Social, Transporte, Administração e outras despesas. Além disso, mostra que os estados de Alagoas, Piauí e Mato Grosso do Sul registraram os maiores crescimentos percentuais em suas receitas correntes no segundo bimestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022, enquanto Amapá, São Paulo e Rio de Janeiro tiveram as maiores reduções nesse indicador.

No que se refere à despesa corrente, Amapá, Rio Grande do Norte, Ceará e Acre foram os estados que mais cresceram no período analisado, enquanto Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal apresentaram as maiores reduções nesse indicador.

As despesas com pessoal representaram a maior parte das despesas correntes em todos os estados, com destaque para Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O segundo maior grupo de gastos dos estados foi em despesas de custeio, com os níveis mais altos verificados no Amazonas, Distrito Federal e Goiás.



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