Paraíba ultrapassa 7,4 mil casos prováveis de dengue, zika e chikungunya
Dados são referentes a 2023 e 82,09% são casos de dengue, 16,68% de chikungunya e 1,23% de zika
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou, nesta terça-feira (5), que a Paraíba registrou um total de 7.428 casos prováveis de arboviroses em 2023. Destes, 82,09% são casos de dengue, 16,68% de chikungunya e 1,23% de zika.
Uma notícia positiva é que esses números representam uma redução significativa em comparação ao mesmo período do ano de 2022. Para a dengue, a redução é de 78%, para a chikungunya, 93%, e para a zika, 86%.
A técnica em arboviroses da SES, Carla Jaciara, observou que essa diminuição pode estar relacionada à subnotificação, uma vez que 47 municípios paraibanos não têm registros de casos de arboviroses. Para combater essa subnotificação, a SES realizou oficinas para capacitar profissionais em todo o estado, visando intensificar as notificações de casos no momento oportuno.
Carla Jaciara enfatizou a importância de que profissionais de saúde identifiquem casos suspeitos dessas doenças e também alertou a população a não se automedicar nem subestimar esses agravos. Ela ressaltou que a busca por atendimento médico adequado é fundamental para evitar complicações.
A taxa de incidência dos casos prováveis de dengue na Paraíba é considerada média. Dos 8.416 casos suspeitos, 52,76% foram confirmados, 25,54% descartados, e 4 óbitos foram confirmados nos municípios de Sousa (2), Baraúna e João Pessoa.
Em relação à chikungunya, 1.795 casos suspeitos foram notificados, com 56,10% confirmados e 30,97% descartados, havendo um óbito confirmado em Campina Grande e um óbito em investigação em Santa Cecília.
Quanto à zika, foram notificados 181 casos suspeitos, com 35,36% confirmados e 49,72% descartados, e não houve registro de óbito suspeito ou confirmado.
Carla Jaciara destacou que a população também deve fazer a sua parte na prevenção, realizando a limpeza e fiscalização dos ambientes, eliminando recipientes que possam acumular água e denunciando pontos de grande acúmulo de água às autoridades competentes. Medidas simples, como a limpeza de calhas e a vedação adequada de caixas d'água, são essenciais para evitar a proliferação do mosquito transmissor dessas doenças.
A SES reforçou que os focos do mosquito são majoritariamente encontrados dentro de casas, quintais e jardins, destacando a importância de ações regulares de prevenção.
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