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Paraíba apresenta queda na taxa de desemprego, aponta IBGE

O Nordeste abriga os três estados com maior índice de desemprego: Bahia (15,5%) Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%)

Por Carlos Rocha Publicado em
Carteiradetrabalho foto agenciabrasil
(Foto: Agência Brasil)

A taxa de desemprego na Paraíba caiu 2,1 pontos percentuais no 2º trimestre deste ano, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa comparou o 1º trimestre (jan/fev/mar), quando a taxa era de 14,3%, com o 2º trimestre (abr/mai/jun), quando caiu para 12,2% da população ativa do Estado.

A taxa da Paraíba (12,2%) de pessoas desocupadas ficou menor que a taxa média da região Nordeste (12,7%), no segundo trimestre deste ano. Segundo a pesquisa, o Nordeste abriga os três estados com maior índice de desemprego: Bahia (15,5%) Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%).

Contudo, no segundo trimestre, houve redução da taxa de desocupados nas cinco regiões do País, mas o Nordeste registra o maior índice de desocupados (12,7%).  Na comparação com o 2º trimestre de 2021 com a mesma deste ano, a taxa de desocupação na Paraíba caiu mais ainda (3,1 pontos percentuais), saindo de 15,3% para 12,2%.

Dados da Pnad Contínua Trimestral revelam ainda que a taxa de ocupação dos trabalhadores por conta própria na Paraíba ficou em 29,1% da população no segundo trimestre, enquanto o percentual de pessoas com carteira assinada é de 54,6% do total, com taxa de informalidade da população ocupada em 52,2%.

Metodologia da pesquisa – A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e no Distrito Federal.

No monitoramento de como está o mercado de trabalho, o Ministério do Trabalho também divulga mensalmente os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Essa pesquisa, porém, abrange apenas contratos regidos pela CLT. São as próprias empresas que preenchem as informações em um sistema próprio. A Pnad do IBGE é mais ampla, e compreende inclusive o mercado de trabalho informal. O levantamento é feito com entrevistadores, que perguntam a uma amostra da população sobre sua situação de trabalho.



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