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Paraíba abre unidade descentralizada do Lacen no Sertão

O serviço está funcionando em um anexo da Maternidade Peregrino Filho, em Patos

Por Carlos Rocha Publicado em
Paraíba abre unidade descentralizada do Lacen no Sertão
Paraíba abre unidade descentralizada do Lacen no Sertão (Foto: Secom-PB)

A partir desta segunda-feira (20), começou a funcionar o Lacen Sertão, na cidade de Patos, a primeira unidade descentralizada do Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen-PB) implantada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde. O serviço está funcionando em um anexo da Maternidade Peregrino Filho, como uma estrutura de apoio ao Lacen Sede, situado em João Pessoa. O principal foco é qualificar as amostras e buscar a excelência do material analisado da 3ª Macrorregião de Saúde, que integra todos os municípios do Sertão e Alto Sertão.

“O fluxo permanece o mesmo já existente. Os serviços de saúde da atenção básica, assistência hospitalar, UPAs e Vigilâncias Epidemiológicas Municipais serão os responsáveis pela coleta, armazenamento, cadastro no Sistema GAL e envio das amostras ao Lacen Sertão. Essa unidade não é porta aberta, ou seja, o paciente não irá levar amostras ao Lacen Sertão. Só iremos receber amostras cadastradas pelos serviços vinculados ao GAL”, disse o diretor geral do Lacen-PB, Bergson Vasconcelos.

Inicialmente, a unidade de Patos realizará o Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB), para pacientes que nunca foram diagnosticados com a doença ou em situações que se enquadrem nos protocolos do Ministério da Saúde.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Jhony Bezerra, a unidade Lacen Sertão, em Patos, significa um grande avanço para a saúde pública do estado. “Em 38 anos de existência do Lacen em João Pessoa, essa é a primeira vez que é criada uma unidade fora da capital. A iniciativa faz parte da prioridade do Governo do Estado de interiorizar as ações e serviços”, falou.

Lacen-PB
O Lacen-PB compõe a rede de 27 laboratórios no Brasil todo. A finalidade maior é dar suporte à vigilância laboratorial dos estados e do Ministério da Saúde, fazendo investigação e exames de média e alta complexidade para os principais agravos de interesse de saúde pública, como as arboviroses (dengue, zika e Chikungunya), hepatite, HIV, HTLV, triagem neonatal, tuberculose, hanseníase, entre outros.



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