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CRIMES VIRTUAIS

Novo golpe clona número de celular; veja como identificar

Golpistas utilizam informações do chip para clonagem do número

Por Rinaldo Pedrosa Publicado em
Novo golpe clona número do celular
Novo golpe clona número do celular (Foto: Freepik)

Os crimes eletrônicos estão cada vez mais presentes na vida dos usuários. Além dos mais "conhecidos" que envolvem e-mail e redes sociais, um novo golpe vem chamando atenção por consistir na clonagem do número do celular. Os golpistas utilizam algumas funções do chip SIM do telefone para criar uma cópia deste chip, e a partir dos dados clonados é possível ter acesso às diversas informações do cliente como: conta de WhatsApp, mensagens de SMS, dentre outros.

Na grande maioria dos casos, o golpe é realizado quando o criminoso possui acesso a operadora de telefonia, por meio do uso da engenharia social, que é quando o usuário do sistema passa a fornecer seus dados de forma voluntária, porém através da indução realizada por outro indivíduo sem desconfiar que está sendo vítima de um golpe.

De acordo com professor de Tecnologia Informação da FPB, Washigton Barbosa, especialista em segurança da informação, o primeiro passo para quem sofreu o golpe é ir à delegacia. “Caso seja vítima, é recomendado que seja registrado um boletim de ocorrência na delegacia para crimes cibernéticos e logo em seguida, de posse do Boletim de Ocorrência, o indivíduo deve procurar a operadora de telefonia para troca do chip sim e do número de telefone”, informa.

O especialista ainda explica como identificar que caiu no golpe e como recuperar. “Quando o golpe ocorre, o criminoso tende a fazer acesso a contas bancárias e ou a pedir dinheiro a rede de amigos e familiares através das redes sociais, assim, é fundamental estar atento a conta bancária e as redes sociais. Apenas as operadoras de telefonia móvel conseguem realizar o procedimento de bloqueio e resgate da linha clonada. O usuário deve se dirigir a um representante da operadora e solicitar o bloqueio e resgate imediato da linha clonada”, enfatiza.

Imagem de pressfoto no Freepik

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