Na PB: ministro da Saúde diz que Bolsonaro está feliz com o ritmo da campanha de vacinação
Ele estimou que até setembro toda população brasileira tenha recebido ao menos uma dose de imunizantes contra a Covid-19.
Em entrevista coletiva durante visita à Paraíba, o Ministro Marcelo Queiroga, titular da Saúde, afirmou neste sábado (26), que o presidente Jair Bolsonaro “está feliz” com o ritmo da campanha de vacinação contra a Covid-19. Ele respondeu perguntas com relação ao estudo sobre o uso das máscaras como medida de prevenção e também sobre a compra de imunizantes.
Sobre o estudo, Queiroga explicou que Bolsonaro pediu ao ministro para que fizesse um estudo para avaliar sobre o uso de máscaras e quando pode ser flexibilizado. "Ele defende que as pessoas devem usar máscaras por uma questão de consciência. Não só em relação ao uso de máscara, mas também as medidas não farmacológicas. O presidente se manifesta contrariamente a essa indústria de multas que existe onerando as pessoas”, afirmou.
Ainda de acordo com o ministro, “não precisamos de uma lei pra isso. Necessitamos que as pessoas confiem nas autoridades do país. Ele confirmou que determinou ao departamento de ciência e tecnologia do Ministério da Saúde para que se fizesse uma revisão sistemática na literatura. A ação permitirá a verificação para saber como está a questão de flexibilização das medidas não farmacológicas em outros locais e países onde a campanha de vacinação progrediu.
Por fim, arrematou: “o presidente está feliz com o ritmo de campanha de vacinação no Brasil. O Brasil já contratou mais de 630 milhões de doses. Já distribuímos mais de 120 milhões". Com relação a população vacinável - aquela acima de 18 anos, Marcelo afirmou que mais de 40% está imunizada.
Queiroga também evitou polêmicas no que se refere ao fato do presidente ter tirado a máscara de uma criança em evento no Rio Grande do Norte. Enquanto esteve no estado, Bolsonaro não usou máscaras durante cumprimento a apoiadores.
O ministro se ateve a destacar que existem estudos a respeito da vacinação em adolescentes de 14 a 18 anos. "Está em análise". Por fim, afirmou que o governo trabalha em conjunto com o ministério para estruturar os serviços básicos de saúde. "A participação de pediatras nas Unidades Básicas de Saúde... Essa questão também é analisada. Estamos trabalhando para melhorar as condições assistenciais no Brasil”, finalizou.