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Motociclistas se reúnem em protesto após morte de Kelton Marques; veja

Motoboy foi atingido por um veículo que estava em alta velocidade na Avenida Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra.

Por Carlos Rocha Publicado em
Motociclistas se reúnem em protesto por morte de Kelton Marques; veja
Motociclistas se reúnem em protesto por morte de Kelton Marques; veja (Foto: arquivo pessoal cedido ao Portal T5.)

Motociclistas se concentram no local da colisão, no final da tarde desta segunda-feira (13), para pedir justiça pela morte de Kelton Marques. Ele foi atingido por um veículo que estava em alta velocidade na Avenida Flávio Ribeiro Coutinho, no bairro de Manaíra, em João Pessoa. O veículo ultrapassou o sinal vermelho e, além disso, maconha e bebida alcoólica foram encontradas no carro. Ele fugiu do local e até a publicação não tinha sido localizado.

A família de Kelton Marques pede que o caso não seja esquecido e quer a participação da sociedade para a mobilização em Manaíra, local onde aconteceu a morte do motoboy.

Em entrevista ao programa O povo na TV, da TV Tambaú, Camila Marques, irmã de Kelton, disse que a família está abalada e, ao mesmo tempo, pede justiça para o caso. “Ele (acusado) não pensou, agora é tarde, tem que colher o que plantou”, desabafou. “A gente pede a ajuda de todos, que compareçam hoje ao protesto, para que daqui a uma semana, cinco dias, fique por isso mesmo”, afirmou.

O advogado de acusação, que representa a família no caso, Luiz Pereira pede que o acusado, Ruan Ferreira de Oliveira, seja preso preventivamente, imediatamente após a sua apresentação á Polícia, e que o caso seja julgado em caráter criminal e não de transito. “Ele estava com a vontade livre e consciente de acelerar, a uma velocidade três vezes maior do que a permitida pela via, e, agindo assim, ele agiu com desprezo a vida alheia”, argumentou.

A defesa de Ruan Ferreira de Oliveira pede segurança após ameaças de morte sofridas pela família.

"Vim combinar com o delegado para fazer essa apresentação espontânea, de forma segura, já que há várias ameaças de morte, não só a ele, mas também aos familiares. Até recompensa já ofereceram... a ideia é ele se apresentar, mas não se sabe nem o dia, nem o momento", disse Herley Cordeiro, advogado de defesa.

Em entrevista exibida pela TV Tambaú, o jurista disse que apesar defender o suspeito, não tem conhecimento do paradeiro dele. "Eu tive contato com os parentes. Não tive acesso ao processo, pois está em segredo de Justiça", disse.

Sobre o uso de álcool e drogas, a defesa alega que não há provas. "Não existe prova nenhuma que ele ingeriu bebida alcóolica, existe uma lata de cerveja seca, sem lacre encontrada dentro do carro. Existe uma quantidade mínima de uma substância, que ainda não se sabe se é maconha", finalizou.



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