Mariana Thomaz dividiu realização de sonho na Medicina horas antes de morrer
Mariana sonhava em atuar como ginecologista obstetra. No dia 11 de março, ela pôde atender a uma paciente grávida e dividiu a alegria com familiares no WhatsApp
A TV Tambaú teve acesso a mensagens enviadas por Mariana Thomaz a familiares horas antes de ela ser assassinada em um apartamento na orla do Cabo Branco, em João Pessoa, no ano passado.
Estudante de Medicina, Mariana sonhava em atuar como ginecologista obstetra. No dia 11 de março, ela pôde atender a uma paciente grávida. Como quem realizava um sonho, a jovem dividiu a alegria com familiares no WhatsApp.
"Tô emocionada. O professor me botou para atender as pacientes, fazer exame e tudo. Quando eu fui ouvir o coração do bebê, vocês não têm noção da emoção. O coração lá bem alto, batendo. Aí eu disse a paciente: eu não quero mais parar de ouvir. Ela começou a rir", escreveu Mariana.
Em outro momento, a estudante enviou foto de um atendimento e completou: "Eu só assinando os papéis e me sentindo a mais médica".
Yohannes Dudeck, acusado de matar Mariana Thomaz, deve ir a júri popular nesta quinta (16) e sexta-feira (17). Adiado por duas vezes, a pedido da defesa do réu, o julgamento deve ocorrer no Fórum Criminal de João Pessoa.
"Espero que o advogado compareça e a gente possa realizar esse júri. A família de Mariana Thomaz merece uma conclusão desse caso", disse, nesta quarta-feira (14), a promotora de Justiça do Ministério Público da Paraíba, Artemise Leal.
A promotoria está confiante na condenação do réu. "Vamos provar a autoria, a materialidade e o dolo. Muito antes de Mariana, ele cometeu agressões contra outras mulheres e contra a sociedade no geral. Estamos falando de uma pessoa agressiva, destemperada, perigosa", disse a promotora Artemise Leal.
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