Marcada audiência de instrução de suspeito de matar ex-prefeito de Bayeux
A juíza Andréa Carla Mendes Nunes Galdino marcou a audiência para o dia 10 de junho
Foi marcada a audiência de instrução do acusado de assassinar o ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira. A juíza Andréa Carla Mendes Nunes Galdino marcou para o dia 10 de junho.
A audiência de instrução e julgamento é de Leon Nascimento dos Santos, apontado como executor do crime. Ele negociou com o Ministério Público um acordo de delação premiada, no qual confirmou que executou Expedito a mando de Ricardo Pereira, sobrinho do ex-prefeito. O crime repercutiu bastante em todo estado da Paraíba.
O depoimento de Leon foi divulgado na no dia 19 de Fevereiro. Ele disse que foi acuado a cometer o crime pelo sobrinho da vítima, José Ricardo. Ele disse que Ricardo era resposável por administrar as finanças do tio e estaria fazendo mal uso desse dinheiro, inclusive prática de agiotagem. A motivação, narrada por Leon, é que Ricardo não queria ser descoberto pelo tio. Leon relatou ainda que ele e sua família receberam ameaças caso não executasse o crime.
A defesa de Ricardo Pereira disse na época que o depoimento de Leon não passa de uma "encenação". Falou ainda que o sobrinho de Expedito não é o mandante do crime e nega qualquer envolvimento de Ricardo na morte do ex-prefeito. A defesa nega também as ameaças e que ele teve desavenças financeiras com o ex-prefeito. A defesa de Jean informou que só vai se pronunciar após ter conhecimento do vídeo.
As prisões dos dois acusados de envolvimento no assassinato do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, passaram de temporária para prisão preventiva no dia 12 de Fevereiro. O sobrinho de Expedito, José Ricardo, é apontado como mandante, já Leon Nascimento dos Santos é apontado como executor do crime.
Jean Carlos da Silva Nascimento, que está foragido, também seria uma idealizador do crime. Expedito Pereira foi baleado quando caminhava perto de casa no bairro de Manaíra, na capital paraibana, em dezembro do ano passado. A motivação do crime teria sido financeira.
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