Justiça obriga redes sociais a excluírem fotos de Marília Mendonça
Imagens do corpo da cantora, morta em um acidente de avião em 2021, foram compartilhadas em posts na web
A Justiça de Goiás determinou, na noite desta segunda-feira (17), que plataformas e redes sociais -- como Instagram, Facebook e Twitter -- "tornem indisponível, retirem, excluam e impeçam novas publicações" com as fotos do corpo de Marília Mendonça, que morreu em um acidente de avião em 4 de novembro de 2021, em Caratinga, Minas Gerais.
Na última quinta-feira (13), imagens do laudo da necrópsia da cantora começaram a circular em aplicativos de conversas na e se espalharam pelas redes sociais no dia seguinte. As empresas têm 24 horas, contando a partir das 20h01 de 17 de abril, para cumprir a decisão, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
Segundo o documento do Tribunal de Justiça de Goias, as imagens foram retiradas do laudo de exame cadavérico e de autopsia realizada pela Polícia Técnico-Científica do Estado de Minas Gerais. O irmão da musa do "feminejo', João Gustavo, divulgou a decisão em suas redes sociais. "A justiça será feita", disse ele.
Suspeitos identificados
A Polícia Civil de Minas Gerais identificou perfis das redes sociais que compartilharam as fotos vazadas da autópsia da cantora Marília Mendonça. A informação foi confirmada na noite desta 2ª feira (17.abr), após a prisão do suspeito de ter divulgado as imagens na internet.
A corporação informou, por meio de nota, que segue investigando a responsabilidade do vazamento das fotos do exame de necropsia, que tramitam em documentos exclusivos de um inquérito policial que corre em sigilo.
No Brasil, a pena prevista no Código Penal para quem pratica o crime de vilipêndio de cadáver, é de um a três anos de prisão, além de multa. Os responsáveis por vazar as imagens e também quem as compartilha em aplicativos de mensagens ou em redes sociais podem responder pelo crime na justiça.
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