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Operação KITSUNE

Justiça mantém prisão do alvo de operação contra pornografia intantil na PB

O laudo elaborado por peritos da PF que apontaram elementos que demonstraram assossiação do suspeito ao crime foi fundamental para a decisão

Por Carlos Rocha Publicado em
Polícia Federal
Polícia Federal (Foto: Reprodução/ PF)

Passou por audiência de custódia, nesta segunda-feira (14), o homem preso por suspeita de envolvimento com compartilhamento de conteúdo de pornografia infantil. A prisão preventiva foi determinada pela justiça. O laudo elaborado por peritos da Polícia Federal que apontaram elementos que demonstraram assossiação do suspeito ao crime foi fundamental para a decisão, segundo o parecer.

A Polícia Federal, em colaboração com o Ministério Público da Paraíba e com o apoio da Polícia Militar, deflagrou a Operação KITSUNE, com o intuito de combater a disseminação de pornografia infantil na internet. A ação envolveu o cumprimento de mandados de busca e apreensão, prisão preventiva e o bloqueio de contas bancárias em medida de sequestro.

Os mandados foram expedidos pela Justiça Estadual de Alagoa Grande/PB e tiveram como alvo a cidade de Juarez Távora, na Paraíba. A operação se concentra em investigar crimes previstos nos artigos 240, 241-A, 241-B e 241-D do Estatuto da Criança e do Adolescente, cujas penas somadas chegam a até 21 anos de reclusão, além de multas.

A Operação KITSUNE tem seu nome associado a uma figura da mitologia japonesa, a Kitsune. Essa entidade é conhecida por sua capacidade de assumir diferentes formas e enganar pessoas para atingir seus próprios objetivos, tendo uma forma original de uma raposa de nove caudas.

O investigado utilizava uma série de artifícios para mascarar sua identidade e dificultar sua identificação pela polícia. Entre essas práticas, estavam o uso de terminais telefônicos registrados em nome de terceiros e documentos falsificados para a abertura de contas bancárias, buscando escapar das autoridades.

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