Jovem morre após utilizar anestésico em sessão de tatuagem no Paraná
O tatuador teria utilizado o medicamento sem autorização médica após a vítima reclamar de dores.
Um tatuador que teria aplicado um anestésico sem autorização médica em um cliente deve ser ouvido nesta quinta-feira (16), pela Polícia Civil, em Curitiba. O homem de 33 anos morreu horas depois de receber o medicamento irregular.
O caso aconteceu em 2021, mas somente agora as informações das investigações foram divulgadas.
De acordo com a companheira da vítima, que registrava a sessão, David Luiz, estava bem até o tatuador passar o produto, um anestésico utilizado em animais. Nesse momento, a pressão da vítima começou a cair. O tatuador disse que era normal, mas David piorou, teve uma convulsão, não conseguiu ser socorrido a tempo e morreu no local.
O remédio utilizado chama-se Lidocaína, recomendado para dar mais conforto a pacientes veterinários que passam por procedimentos médicos.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, o tatuador disse que utilizou o medicamento sem autorização médica devido a queixas de dor de David. A médica veterinária que prescreveu o remédio nega qualquer envolvimento com o caso.
O caso foi enquadrado como homicídio culposo e o Ministério Público vai decidir se irá oferecer denúncia do caso à Justiça. Caso haja condenação, o tatuador pode receber até três anos de reclusão.
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