Jovem encontrado morto em geladeira recebeu mensagem antes de sumir
Infrmação foi dada pela irmã da vítima
Pouco se sabe sobre as circunstâncias da morte de Adonias Ferreira da Costa, de 29 anos, encontrado morto dentro de um geladeira no interior de Pernambuco após passar cerca de três semanas desaparecido. Em entrevista, Ana Rita, irmã do rapaz, revelou que ele estava na casa dela, em Teixeira, na Paraíba, sua cidade natal, quando recebeu a mensagem e se apressou para ir embora. Foi a última vez que foi visto com vida.
O corpo, em avançado estado de decomposição, foi encontrado nesta quinta-feira (3) dentro de uma geladeira na cidade de Itapetim, interior de Pernambuco. A polícia suspeitou, a princípio, de que os restos mortais seriam mesmo do jovem Adonias Ferreira, desaparecido desde a primeira quinzena de outubro. A família foi até o local e confirmou a informação.
Apesar do recohecimento preliminar, o corpo foi encaminhado para uma unidade do Institutlo de Medicina e Odontologia Legal (IML). De acordo com a delegada que atendeu a ocorrência, os restos mortais devem ser enviados para Recife, já que é avançado o estado de decomposição. Um laudo, previsto para estar pronto em 30 dias, deve atestar oficialmente o reconhecimento do corpo.
O cadáver foi encontrado em um imóvel onde funcionaria uma clínica clandestina. O homem apontado como o responsável pelo estabelecimento é considerado pela polícia como principal suspeito.
A família informou que Adonias morava em São Paulo e estava na Paraíba visitando parentes. Ele fazia os percursos entre Teixeira e Matureia de carro. A irmã disse que dias após o desaparecimento, o carro de Adonias foi encontrado em uma praça no município de Itapetim, já em Pernambuco.
"Um homem estava guardando o carro. Ele foi ouvido pela polícia e liberado. Ele disse que guardou a pedido de outros dois homens, mostramos a foto do meu irmão e ele disse que nenhum dos dois era Adonias. Esses homens também foram ouvidos, mas não estão presos", relatou Ana Rita.
A mãe de Adonias, Maria de Lourdes, disse que o filho era uma pessoa muito querida por todos e nunca deu trabalho. "Ele não era de sair, de ser irresponsável. Era uma benção, todo mundo gostava dele. Ele não tinha vícios, não fumava, não bebia, não tinha maldade, só tinha tudo de bom para oferecer às pessoas", afirmou.