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João Pessoa tem PIB de R$ 20 bilhões e economia centrada em serviços

Em homenagem aos 436 anos da cidade, IBGE compilou informações sobre o perfil econômico da capital

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Avenida Gov. Flávio Ribeiro Coutinho, Retão de Manaíra, em João Pessoa.
Avenida Gov. Flávio Ribeiro Coutinho, Retão de Manaíra, em João Pessoa. (Foto: Larissa Nóbrega/Tácio Adventures/ Arquivo pessoal cedido ao Portal T5)

O Produto Interno Bruto (PIB) de João Pessoa era de R$ 20 bilhões e representava quase um terço (31,1%) do total paraibano, em 2018. Esses dados foram divulgados pelo IBGE no último ano e, agora, compilados em homenagem aos 436 anos da capital, celebrados nesta quinta-feira (5).

De modo geral, ao longo dos anos, o montante pessoense ganhou posições no ranking nacional. Assim, deixou o 56º lugar entre as cidades do país, em 2008, para ocupar o 47º, em 2018. Entre as capitais brasileiras, estava na 21ª posição e, entre as nordestinas, na 8ª.

O setor econômico de maior peso na capital era o terciário, que inclui comércios e serviços, com participação de 59,8% no valor adicionado bruto. Em seguida, estavam: a administração pública (21,7%); a indústria (18,3%); e a agropecuária, com apenas 0,2%.

A capital paraibana contava com 21,8 mil unidades locais de empresas e outras organizações formais, segundo o Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2019, divulgado este ano, pelo IBGE.

O levantamento é feito com base em registros administrativos e considera instituições que integravam o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Uma unidade local é o endereço de atuação de uma empresa ou organização.

Em relação a 2009, houve um aumento de 28% nesse total. Os dados indicam que a maior parcela dessas unidades, cerca de 6,6 mil, estava no ramo do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas. Outra quantidade considerável, aproximadamente 3,2 mil, exercia atividades administrativas e serviços complementares. Em terceiro lugar, estavam aquelas do setor da construção (2,5 mil).

Por outro lado, entre as 296,9 mil pessoas ocupadas em 2019, a maior parte (83 mil) atuava na administração pública, defesa e seguridade social. O segundo maior número (46,1 mil) correspondia aos trabalhadores do setor do comércio e reparação de veículos. Enquanto o terceiro era referente aos ocupados nas atividades administrativas e serviços complementares (29,4 mil).

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