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João Pessoa tem aumento no índice de risco de infestação do aedes aegypti

Em abril, o Índice de Infestação Predial (IPP) na cidade era de 0,8%, considerado baixo

Por Carlos Rocha Publicado em
João Pessoa tem aumento no índice de risco de infestação do aedes aegypti
João Pessoa tem aumento no índice de risco de infestação do aedes aegypti (Foto: Ministério da Saúde)

Nesta segunda-feira (17), a Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgou os resultados do terceiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), apontando o Índice de Infestação Predial (IIP) da cidade em 1,2%. A pesquisa, realizada entre os dias 03 e 07 de julho pela Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses, revelou que o município se encontra em médio risco para a infestação do mosquito, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Em abril, o Índice de Infestação Predial (IPP) na cidade era de 0,8%, considerado baixo.

No estudo, os bairros da capital paraibana foram divididos em 29 estratos (regiões). Dos estratos analisados, 14 estão em situação de médio risco, com IIP variando de 1% a 3,9%, enquanto os outros 15 foram classificados como baixo risco, com IIP abaixo de 1%. De acordo com o LIRAa, nenhum estrato apresenta risco elevado (IIP igual ou maior que 4%).

O levantamento revela que, a cada 100 imóveis pesquisados, apenas um possui risco de reprodução do mosquito Aedes aegypti. Importante destacar que o LIRAa é uma pesquisa amostral, com metodologia definida pelo Ministério da Saúde, e nesta edição, foram inspecionados 13.274 imóveis.

Entre os bairros que apresentaram médio risco de infestação do mosquito, destacam-se os Bancários, Jardim Cidade Universitária, Jardim São Paulo e Anatólia, todos com IIP de 3%. Também estão nessa categoria os bairros Bairro das Indústrias e Mumbaba, com IIP de 2,9%, e Valentina e Planalto Boa Esperança, com IIP de 2,5%. Além desses, a pesquisa apontou médio risco nos seguintes bairros: Oitizeiro, Alto do Mateus, Jardim Veneza, Distrito Industrial, Costa e Silva, Ernani Sátiro, Cristo, João Paulo II, Funcionários, Grotão, Gramame, Paratibe, Muçumago, Mangabeira, Varadouro, Jaguaribe, Ilha do Bispo, Trincheiras, Centro e Tambiá.

Diante dos resultados, a diretora de Vigilância em Saúde de João Pessoa, Raquel Moraes, afirmou que a SMS irá intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti. As equipes já atuam rotineiramente em toda a cidade, eliminando focos e promovendo ações educativas para a população. O reforço no trabalho será realizado nas áreas identificadas com médio risco de infestação do mosquito, visando evitar a propagação das doenças transmitidas pelo vetor.

Além de apontar as áreas com maior incidência do Aedes aegypti, o LIRAa também identifica os tipos de depósitos mais predominantes como criadouros do mosquito. Segundo o levantamento, os focos foram encontrados, em sua maioria, nos depósitos ao nível do solo e em resíduos urbanos, como lixo, destacando a importância da conscientização e da eliminação adequada desses criadouros para o controle da proliferação do mosquito.

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