Irmãs são perseguidas dentro de loja em Sergipe: "Não tenho dúvida que foi racismo"
Duas mulheres registraram boletim de ocorrência após serem perseguidas dentro de uma loja no centro de Aracajú, em Sergipe. No documento há o registro de constrangimento ilegal, mas a defesa das duas irmãs negras informou que deve pedir apuração por racismo.
As mulheres negras relataram que foram vítimas de racismo por terem sido abordadas pela Polícia Militar, que revistou as bolsas delas.
No momento da abordagem, as vítimas registraram o momento em um vídeo e disseram:
“Não tenho dúvida de que foi racismo, porque se fosse uma pessoa branca isso não teria acontecido. Foi um constrangimento porque todo mundo viu a hora em que os policiais nos abordaram e nos levaram até a salinha. Eles pediram que abrissem a bolsa e jogamos tudo no chão, aí eles viram que não tinha nada e chamou o sub-gerente”
Em nota, a loja Marisa disse que reforça que nenhuma atitude discriminatória reflete o posicionamento da empresa. “A Companhia não compactua com qualquer discurso de ódio ou exclusão e tem compromisso com a igualdade e respeito a todos. Atitudes como esta não são aceitas, o caso já está sendo investigado internamente e medidas necessárias serão adotadas. A marca pede desculpas pelos fatos relatados, tendo em vista que repudia toda forma de desrespeito.”
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