Homem é encontrado morto com sinais de violência em JP; companheira é detida
O corpo da vítima foi encontrado na tarde deste sábado (23).
O corpo de um homem foi encontrado dentro de uma residência com sinais de violência, na tarde deste sábado (23), na comunidade Aratu, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. Conforme a Polícia Civil, a companheira da vítima foi detida após diligências.
Testemunhas informaram que o homem e sua companheira brigaram na noite desta sexta-feira (22). À polícia, a mulher confessou agressão ao marido e que teria batido com cabo de vassoura. Porém, ela disse aos policiais que o homem estava vivo quando o deixou sozinho na casa.
Conforme o delegado Leonardo Souto Maior, plantonista da delegacia de homicídios, a polícia foi acionada para averiguar a denúncia de um encontro de cadáver em residência e constatou sinais de violência no corpo da vítima.
"Na tarde hoje fomos acionados para verificar um encontro de cadáver, onde não se sabia tratar-se de um homicídio. Constatamos que existia indicativo de violência (...) Conseguimos informações através de vizinhos que houve uma briga entre o casal (...) a polícia civil e militar diligenciou e localizou a suspeita que confessou ter agredido o marido, porém alega que deixou o mesmo com vida em casa. Aguardamos a conclusão dos laudos periciais, mas preventivamente foi realizado a autuação dela em flagrante, porque existem elementos suficientes para a autuação. Ela se encontra fazendo exame de corpo delito e será encaminhado para carceragem da central de polícia", contou o delegado Leonardo à equipe de reportagem da Rede Tambaú de Comunicação (RTC).
À equipe de reportagem da RTC, a mulher disse que teve uma briga com o companheiro, pois ele tinha vendido produtos comprados por ela e que as agressões eram constantes por ambos. "Quando eu deixei as compras em casa, ele pegou e vendeu. só aconteceu uma 'briguinha'. A gente sempre se agredia. Eu vivo roxa por causa dele e ele vivia roxo por causa de mim", contou a mulher.
A perícia constatou algumas marcas no tronco de violência. Uma perícia mais detalhada será feita pelos médicos legistas para afirmar a causa da morte.
A suspeita foi encaminhada para a Central de Polícia, onde foi autuada e encontra-se na carceragem à disposição da Justiça.
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