Greve sinalizada: líder dos caminhoneiros na Paraíba diz que oferta de Bolsonaro é 'absurda'
Categoria reafirmou paralisações de protesto para o dia 1º de novembro.
O presidente do Sindicato dos Motoristas e Ajudantes de Entregas da Paraíba (Sindmae-PB), Marcos Antônio Rodrigues, criticou o benefício oferecido nessa quinta-feira (21), pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A categoria avalia como "absurda" a proposta do auxílio de R$ 400 e reafirmou a paralisação para o dia 1º de novembro.
Os caminhoneiros se movimentam em todo o Brasil para fazer uma greve geral, segundo a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava).
A principal reclamação dos trabalhadores é referente aos sucessivos reajustes de preço do diesel promovidos pela Petrobras.
Para o representante da categoria na Paraíba, o valor do benefício é insuficiente. "O caminhoneiro paga R$ 16 e café da manhã, R$ 20 em almoço, mais R$ 16 na janta, R$ 25 para um banho e mais R$ 12 reais para fazer sua necessidade fisiológico, em qualquer posto de combustível, além disso, paga pedágio, abastecimento de óleo, pneus, manutenção do caminhão e todo o imposto tributário a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)."
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