Forró se torna patrimônio imaterial brasileiro
Segundo o Iphan, as matrizes do forró têm contribuído há mais de um século para a construção da identidade nordestina e nacional
O forró se tornou patrimônio imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), nesta quinta-feira (9). A decisão aconteceu após reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, o qual também considerou a expressão musical como supergênero.
O processo atende um pedido de 2011 da Associação Cultural Balaio do Nordeste. De acordo com o órgão, o forró é considerado um supergênero por agrupar ritmos e expressões musicais como o baião, o xote, o xaxado, o chamego, o miudinho, a quadrilha e o arrasta-pé.
Segundo o Iphan, as matrizes do forró têm contribuído há mais de um século para a construção da identidade nordestina e nacional, não apenas como um ritmo musical, mas como uma expressão cultural enraizados no cotidiano do povo nordestino e de várias comunidades espalhadas pelo Brasil, que tem o forró como manifestação de sua cultura e suas crenças, uma marca de vivências coletivas do trabalho, de celebrações e de experiências festivas.
Conselho
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural é formado por representantes de instituições públicas, privadas e da sociedade civil. A coordenação fica a cargo da presidente do Iphan, Larissa Peixoto.
O conselho deve examinar, apreciar e decidir sobre questões relacionadas a tombamento e rerratificação de tombamento de bens culturais de natureza material, assim como registro e reavaliação de registro de bens culturais de natureza imaterial. O órgão também é responsável por decidir sobre a saída temporária do país de bens acautelados pela União, além de outras questões relativas ao patrimônio cultural.
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