Família tenta há 12 dias trazer corpo de paraibano que morreu no Peru
Na sexta-feira, dia 13, ele morreu no aeroporto de Lima, quando estava prestes a embarcar de volta para casa
Uma família paraibana está sofrendo para trazer para o Brasil o corpo de um professor de matemática que morreu há 12 dias, no Peru. O homem sempre quis conhecer a história do país e esse foi o último sonho que realizou. Na sexta-feira, dia 13, ele morreu no aeroporto de Lima, quando estava prestes a embarcar de volta para casa.
O laudo revelou que o educador teve um infarto. A família contratou uma funerária peruana para tratar da documentação e envio do corpo para João Pessoa. Os documentos que eram necessários foram enviados na segunda-feira (16) e seguiu para um órgão que seria uma espécie de Ministério Público e a demora para a liberação do translado está angustiando os familiares.
O órgão teria afirmado que ainda para a liberação precisava de um autópsia mais detalhada. O novo documento em relação a causa do óbito apontou novamente infarto agudo do miocárdio. O corpo foi retirado pela funerária e embalsamado, mas a empresa comunicou à família que só poderá embarcá-lo para o Brasil no dia 7 de junho.
"Na nossa concepção a gente não consegue entender qual motivo de mais 15 dias de processo e ainda não emitiram a certidão de óbito", disse uma das familiares.
O secretário geral da comissão internacional da OAB Paraíba disse que essa demora não é normal: "Porque foi constatado que houve morte de forma natural ou de algum tempo penal. Nesse caso acreditamos que a demora ela é atípica".
A família afirma que a embaixada brasileira está em contato com eles, mas a solução ainda não chegou.
Na semana passada, os parentes realizaram uma missa de sétimo dia, mesmo que o velório não tem ocorrido.