Entenda a síndrome de Tourette, doença que a cantora Billie Eilish anunciou ter
Cantora diz sofrer com condição que costuma dar sinais durante a infância.
A cantora Billie Eilish, de 20 anos, revelou recentemente o diagnóstico para Síndrome de Tourette.
A pessoa que possui essa condição apresenta distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques múltiplos, motores ou vocais, que persistem por mais de um ano e geralmente se instalam na infância. O compositor Mozart também apresentava um conjunto de sintomas parecidos.
Na Paraíba, uma lei instituiu o dia de consciência da Síndrome de Tourette. A data é lembrada no dia 7 de junho na agenda de datas e festividades alusivas ao estado.
Abaixo, veja perguntas e respostas sobre a condição:
1. O que é?
A Síndrome de Tourette é uma doença relacionada à saúde mental e neurológica onde acontece um comprometimento psicossocial, causando um impacto na vida dos portadores e familiares. Comumente aparece associada a uma variedade de problemas emocionais e de comportamento.
2. Quais são os sintomas iniciais?
Os primeiros sinais da síndrome de Tourette costumam aparecer entre os 4 e os 6 anos de idade. É comum que esses sinais vão diminuindo ao longo da adolescência até desaparecer espontaneamente, na grande maioria dos casos.
3. Sintomas
A pessoa que possui essa condição pode apresentar vários sintomas, dentre os mais comuns estão: tiques motores (repetição de gestos, repetição de movimentos de outras pessoas), tiques vocais (repetição de palavras obscenas, repetição ou imitação de ecos de palavras que a própria pessoa acabou de dizer, repetição de palavras ou frases que ouve de outras pessoas). O Transtorno de Atenção com Hiperatividade (TDAH ) e o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) também aparecem como sintomas secundários da doença.
4. Tratamento
Apesar de ter medicações que aliviam os sintomas e auxiliem na qualidade de vida da pessoa com a condição, não existe uma cura específica para a Síndrome de Tourette. A terapia geralmente é orientada por um neurologista.
Em casos graves, podem ser utilizados antipsicóticos como o haloperidol, pimozida ou aripiprazol.
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