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Em carta ao Papai Noel, menina pede para ter sobrenome dos pais adotivos na PB

Caso chegou à Defensoria Pública do Estado da Paraíba, que entrou com ação para conseguir a mudança

Por Carlos Rocha Publicado em
Em carta ao Papai Noel, menina pede para ter sobrenome dos pais adotivos na PB
Em carta ao Papai Noel, menina pede para ter sobrenome dos pais adotivos na PB (Foto: Reprodução/ Defensoria Pública PB)

Uma peculiar reviravolta na correspondência de uma carta ao Papai Noel resultou na realização do sonho de Isadora, uma menina de 8 anos da cidade de Alcantil, cidade do interior da Paraíba. Seu pedido incomum de ter o sobrenome dos pais adotivos no registro de nascimento acabou na Defensoria Pública da Paraíba, desencadeando uma emocionante jornada em busca de realizar o desejo.

O Núcleo Especial de Cidadania e Direitos Humanos (Necidh) da Defensoria Pública, ao receber a carta vésperas do Natal do ano passado, prontamente iniciou uma ação legal em favor do desejo da criança. A decisão favorável foi proferida no final de novembro deste ano, pouco antes do Natal, trazendo alegria à família.

A mãe adotiva expressou sua emoção, lembrando o desejo persistente da filha: "Ela desejava há muito tempo alterar o nome no registro de nascimento. Sempre me pedia. Queria o meu sobrenome e o do pai. Então, ela mandou uma carta para o Papai Noel dizendo que esse era o sonho dela. Assim, eu entrei com o processo e deu tudo certo. Pediu até para fazermos um bolo para comemorar."

Fernanda Peres, defensora pública coordenadora do Necidh, compartilhou detalhes da jornada da criança desde sua entrega aos pais adotivos até a decisão judicial. Destacou que a verdadeira essência de uma família vai além do sangue, sendo construída pelo amor e cuidado contínuos.

A Defensoria Pública embasou o pedido no Princípio do Melhor Interesse da Criança, ressaltando a capacidade dos pais adotivos de proverem cuidados e amor. A mãe biológica, ausente e com histórico problemático, confiou a filha ao casal por meio de um Termo de Entrega sob Responsabilidade, fortalecendo os laços afetivos ao longo do tempo.

A juíza Adriana Maranhão Silva não apenas concedeu a adoção como também determinou a alteração no registro civil da menina, proporcionando um documento que reflete seu verdadeiro lar.

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