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uma semana depois

"É um pesadelo que estou vivendo", diz mãe de Ana Sophia

Corpo de Bombeiros ampliou o raio de buscas pela criança nesta terça-feira (11)

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Maria do Socorro chora ao lado dos pertences da filha desaparecida.
Maria do Socorro chora ao lado dos pertences da filha desaparecida. (Foto: Pollyana Sorrentino/RTC)

Maria do Socorro está há uma semana sem notícias da filha de oito anos. Ana Sophia desapareceu no dia 4 de julho, após sair de casa para brincar com uma amiga, próximo à casa onde mora, no distrito de Roma, na cidade de Bananeiras, no Brejo paraibano.

"Eu não aguento mais. Oito dias hoje sem ver a minha menina. É um pesadelo que estou vivendo. Peço para que Deus me acorde", disse Maria do Socorro em entrevista.

Nesta terça-feira (11), por orientação da Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros ampliou o raio de buscas pela criança na Operação Sophia. Um açude próximo da residência foi descartado como provável local onde a menina poderia ter se afogado. Agora, outros ambientes da região são investigados com auxílio de cães farejadores.

As investigações 

Para o delegado Diógenes Fernandes, responsável pelas investigações, existe a possibilidade da menina ser encontrada sem vida. Ele acredita que o provável crime pode ter sido cometido por alguém próximo à família. "Há possibilidade de um crime de proximidade, ou seja, que no entorno da residência, possa estar [a criança]. É preciso investigação para esclarecer".

Na semana passada, o Instituto de Polícia Científica (IPC) realizou uma perícia em casas vizinhas. Conforme o delegado, Ana Sophia esteve em uma das residências. "Ela brincou por último com lá, com a filha do vizinho". Conforme o delegado, a perícia é realizada para coletar vestígios gerais, não propriamente de um possível crime ou suspeito. "Tudo isso pode colaborar com a investigação", disse em entrevista à TV Tambaú.

Confira a cobertura do caso na TV Tambaú:

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