Dos esportes ao inglês: saiba que tipos de projetos estimulam o desenvolvimento integral dos alunos
A fase inicial do ensino fundamental brasileiro é a base segura para toda trajetória escolar do aluno. Por isso é tão importante que ela seja planejada para incentivar o estudante a aprender e adquirir as habilidades que o mundo exige atualmente. É nessa etapa também que a alfabetização é fortalecida. Para a gestora pedagógica do Colégio GGE - Anabelle Veloso “A educação infantil é o cultivo e o semeio, o ensino fundamental 1 é a base que precisa estar muito bem estruturada para dar o suporte ao ensino fundamental 2 e ensino médio.”
Tanto a alfabetização quanto o letramento são processos únicos e desafiadores. Então, como receber e preparar alunos de diferentes níveis para esse processo? Pensando nisso, o Colégio GGE desenvolveu uma metodologia com avaliações periódicas realizadas pelos professores que indicam as necessidades de cada criança. “Esse desafio já está previsto dentro da nossa equipe. Em João Pessoa, precisaremos entender o nível em que esses alunos estão para estruturar o trabalho pedagógico exatamente a partir das necessidades deles. As professoras, nas primeiras semanas, farão uma grande sondagem. Vão aplicar algumas atividades para entender as reais necessidades daquele grupo para trabalhar não só aquelas lacunas, mas ao mesmo tempo, dar andamento ao trabalho pedagógico específico do primeiro ano,” detalha Anabelle.
Além disso, dentro do plano de aula do ensino fundamental, o GGE promove o programa L.E.R. que incentiva a leitura e o desenvolvimento textual. “Nosso incentivo à leitura acontece desde a educação infantil. E a partir do primeiro ano do ensino fundamental temos a Ciranda Literária. Todas as semanas, nossos alunos levam um livro diferente para casa com intuito de despertar a curiosidade pela leitura de novos títulos e para que se sintam interessados em indicar aquela leitura legal aos colegas. Todas as sextas-feiras temos dinâmicas para que as crianças falem sobre o livro lido,” conta a gestora.
Projeto pedagógico GGE
É a partir dos anos iniciais do ensino fundamental que a criança passa para uma metodologia mais sistematizada. Isso permite não só uma ampliação dos conhecimentos com as disciplinas, como também o desenvolvimento do pensamento crítico, da autonomia e da criatividade. No Colégio GGE, o aluno tem estímulos sensoriais com apoio de novas ferramentas pedagógicas e mídias interativas. A instituição conta com um material didático próprio, a Coleção Ludus, que propõe uma abordagem lúdica e interativa. “Na coleção Ludus temos diversas partes com QR Codes que levam para links na internet e são formas de estímulos e aprofundamento do conteúdo. Então, a partir da supervisão dos pais, queremos mostrar que, com essa ferramenta da internet, eles podem aprender mais,” diz Anabelle.
Dentre as ferramentas tecnológicas e inovadoras está o “Dream Game”, uma gameficação atrelada aos conteúdos trabalhados em sala de aula. “À medida que cada conteúdo é finalizado, os alunos recebem perguntas relacionadas ao que foi trabalhado pelo professor e, acertando as respostas, ganham uma pontuação. Essa pontuação vai sendo acumulada e pode ser trocada por brindes, como uma forma de incentivar a aprendizagem do aluno e de garantir que ele cumpra uma rotina,” explica a gestora.
Alinhando teoria e prática de forma dinâmica e divertida, o projeto de Laboratórios (ProLab) desperta a autonomia da criança. Nele, os alunos observam, experimentam e constroem o conhecimento ampliando o aprendizado. “Temos a concepção de que existem várias formas de aprendizado. O momento de escutar e ficar atento à explicação do professor é uma forma que não pode ser desvalorizada. Mas o momento de construção, de mão na massa por parte alunos também é muito importante. A nossa proposta mescla essas alternativas para que o aluno tenha diversas formas de estímulo. A partir do momento que a proposta pedagógica diversifica essa forma de entrega de conhecimento para o aluno, damos oportunidade para que todos possam participar e se sintam de fato protagonistas.”
A proposta pedagógica do Colégio GGE também incentiva nas crianças o desenvolvimento das competências comportamentais e emocionais com o programa Educa 21, que prepara a criança para o universo online e offline. “Não existe mais espaço para aquela escola que olha apenas para o conteúdo. Temos seres humanos, formamos pessoas e, durante essa formação, precisamos estar preparados para os aspectos sociais, emocionais e de conteúdos formais. A escola é um todo. Então, temos nosso currículo que vai contemplar tudo aquilo que é essencial e obrigatório do ponto de vista da legislação. Temos um currículo acadêmico que vai além do conhecimento formal, e prepara o aluno nos aspectos sociais e emocionais,” afirma Anabelle.
As vantagens do reforço do Inglês
A imersão das crianças no ensino do inglês expande o conhecimento de mundo e também ajuda no desenvolvimento das habilidades cognitivas. Pensando em estimular um contato constante com uma segunda língua, O GGE firmou parceria com a Cultura Inglesa focando na qualidade do ensino. “A Cultura Inglesa vai fazer a assessoria, treinar os professores e supervisionar esse trabalho. Nossos alunos poderão adquirir a certificação de Cambridge,” conta.
De forma natural e divertida, o reforço do inglês impacta positivamente na vida futura das crianças que têm a possibilidade de se tornarem fluentes no inglês ainda nos primeiros anos do ensino fundamental. “No GGE, desde o infantil 3, os alunos têm cinco horas semanais de imersão na língua. A ideia é criar naquele momento de aula uma colônia em que os alunos só falem inglês e, ao término do quinto ano, sejam fluentes.”
Despertando talentos no esporte
As atividades físicas também são importantes e ganham destaque no currículo do ensino fundamental. São muitos os benefícios físicos e psicológicos para as crianças. Para o gestor de esportes - Davy Daher, os projetos que compõem o programa “Corpore Sano” desenvolvem a coordenação motora, promovem o bem-estar; desenvolvem o espírito de equipe; estimulam a disciplina e o respeito; melhoram o comportamento e a concentração e desenvolvem novas habilidades. “O controle das emoções, o respeitar o outro, respeitar o adversário, o árbitro, os pais, tudo isso é importante. E o esporte dentro da escola é uma das melhores oportunidades para que se treine e se aprenda isso. Além do desempenho técnico, precisamos ter um comportamento que auxilie nesse desempenho,” reforça o gestor.
Além das aulas de educação física, as crianças podem se dedicar aos esportes através do programa esportivo que conta com 12 modalidades. São aulas extras diferenciadas que estimulam a interação entre alunos e o interesse por uma vida mais saudável. Os estudantes dos anos iniciais também participam de jogos escolares, mas com uma proposta que promove novas habilidades e equilíbrio emocional. “No fundamental 1, as crianças não disputam as modalidades como futebol, vôlei, basquete. No nosso Festival Esportivo, o foco é o jogo cooperativo onde todos ganham. Ensinamos primeiro o valor do outro e a importância do trabalho em equipe e, somente nos anos finais do ensino fundamental, os alunos vão jogar e competir entre si”, pontua Davy.
Com uma iniciação esportiva forte, o Colégio GGE identifica talentos e os prepara para competições externas. O resultado são alunos medalhistas em diversas categorias, entre elas judô, karatê, vôlei, natação e xadrez. “A gente tem alunos que terminaram a vida escolar, mas seguem no esporte. E temos alunos que treinando apenas pelo colégio que participaram de competições internacionais e conseguiriam subir ao pódio. Não trabalhamos, especificamente, pelo resultado. Isso é uma consequência de um trabalho muito mais ampliado que começa na iniciação esportiva.”
