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Dois açudes transbordam por conta das chuvas no interior da Paraíba

O levantamento da AESA também destaca a existência de 82 reservatórios em normalidade e 30 em observação

Por Carlos Rocha Publicado em
Transposicao acude em monteiro
(Foto: Divulgação)

No primeiro dia de 2024, a Paraíba registrou chuvas intensas que resultaram no transbordamento de reservatórios. De acordo com dados da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), dois açudes sangraram. Em contrapartida, outros 21 açudes encontram-se em situação crítica, com quatro deles completamente secos. O levantamento também destaca a existência de 82 reservatórios em normalidade e 30 em observação.

Considera-se em situação normal os açudes que apresentam mais de 20% do volume total. Aqueles que registram menos de 20% estão em observação, enquanto os que possuem menos de 5% do volume encontram-se em situação crítica.

Os dois reservatórios que iniciaram o ano transbordando são o Poções, localizado em Monteiro, no Cariri, e o São José II, na mesma cidade. O Poções possui capacidade máxima de 29.861.562 m³ e está com 102,59% do total, atualmente contendo 30.634.974 m³. Enquanto isso, o São José II, com capacidade de 1.311.540 m³, alcançou 100,18% do volume total, totalizando 1.313.847 m³.

Os açudes secos, distribuídos nas regiões do Cariri e Sertão, são: Açude Bastiana, em Teixeira, no Sertão; Açude Jeremias, em Desterro, no Sertão; Açude Ouro Velho, em Ouro Velho, no Cariri; Açude Sabonete, em Teixeira, no Cariri. Dos 17 reservatórios em situação crítica, mas não completamente vazios, 10 apresentam menos de 1% do volume total.

O Açude Epitácio Pessoa, conhecido como Boqueirão, localizado em Boqueirão, apresenta-se com 37,47% do volume total. Este manancial possui capacidade para 466.525.964 m³ de água, contando atualmente com 174.788.217 m³. Essa marca representa um aumento de 7% em relação ao início de 2023, quando o volume era de 140.708.281 m³, equivalente a 30% do total.

Vale ressaltar que, em abril de 2017, o Boqueirão atingiu um dos índices mais baixos da história, com apenas 3% do volume total. O último transbordamento ocorreu em 2011, sendo este o 18º registrado desde 1967, quando as sangrias começaram a ser documentadas.

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