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Acusado de homicídio

Depoimento de Ruan Macário tem data marcada pela Justiça

Justiça acusa Ruan de dirigir veículo que atropelou e matou o motoboy Kelton Marques

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Ruan aguarda uma decisão judicial sobre a possibilidade de transferência para João Pessoa
Ruan aguarda uma decisão judicial sobre a possibilidade de transferência para João Pessoa (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A Justiça da Paraíba marcou para 1º de setembro, o depoimento de Ruan Ferreira de Oliveira, conhecido como Ruan Macário. Ele acusado de atropelar e matar o motoboy Kelton Marques, em setembro do ano passado, no bairro de Manaíra, em João Pessoa.

Ruan foi preso no dia 29 de julho deste ano, após meses foragido. O motorista decidiu se entregar à polícia no município de Catolé do Rocha, onde está detido. Advogados de acusação solicitaram a transferência do acusado para João Pessoa, mas o pedido foi negado pela juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da capital paraibana.

O caso

A colisão que tirou a vida do motoboy aconteceu no dia 11 de setembro de 2021. O atropelamento ocorreu no cruzamento da Avenida Governador Flávio Ribeiro Coutinho com a Miriam Barreto, no bairro de Manaíra, em João Pessoa. No momento da batida, o carro que atingiu Kelton estava a 163km/h, segundo a polícia.

Kelton Marques fazia entregas de um restaurante que atendia durante as madrugadas. Ele já retornava para casa quando foi atingido. O motorista não permaneceu no local para prestar socorro.

À época, o delegado Luiz Eduardo, que atendeu a ocorrência, disse que foram encontradas latas de cerveja e substâncias entorpecentes no carro que causou a colisão.

Além disso, Ruan Ferreira acumulava exatos R$ 7.842,58 em penalidades de trânsito, com a maioria das multas por excesso de velocidade.

O empresário tornou-se réu após a juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota entender que tiveram indícios suficientes de autoria e prova da existência de crime. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público e acolhida pelo Tribunal de Justiça.

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