Curta paraibano é selecionado para Festival de Cinema de Roma
Fomentado pelo Edital Walfredo Rodriguez de Produção Audiovisual, da Fundação Cultural de João Pessoa, em parceria com o Fundo Municipal de Cultura (FMC), o curta concorreu com títulos do mundo inteiro
O cinema paraibano está em festa. O filme ‘Coletivo de Multidões’, do diretor Manoel Fernandes, recebeu menção honrosa na categoria ficção científica no Festival de Cinema de Roma, um dos maiores do mundo. Fomentado pelo Edital Walfredo Rodriguez de Produção Audiovisual, da Fundação Cultural de João Pessoa, em parceria com o Fundo Municipal de Cultura (FMC), o curta concorreu com títulos do mundo inteiro. Em razão da pandemia, este ano as exibições serão on-line, de 7 a 17 de agosto, no site https://www.fullshotcinemag.com/
“Foi um filme contemplado no edital da Funjope e era um projeto que falava sobre algo futurista, que ia acontecer um cataclisma. Tinha um casal que vivia na beira de uma praia e foi viver lá esses tempos complexos. Foi como se a gente estivesse pensando no futuro e esse futuro chegou, que é a pandemia do coronavírus. O filme foi feito antes da pandemia e parece uma psicografia do futuro”, observou o diretor Manoel Fernandes.
Da conclusão do filme até o lançamento, houve muita demora em razão da dificuldade para legendar. “Quando lançamos, o filme se encaixou nesse processo que a gente está vivendo, de pandemia. Um casal isolado, vivendo um relacionamento difícil. É bem interessante discutirmos esses processos da vida contemporânea e como o filme foi feito para um futuro e esse futuro é agora”, pontuou.
‘Coletivo de Multidões’ é um curta-metragem, com 20 minutos de duração, todo em preto e branco, ganhando cores apenas no final. A produção foi baseada na obra ‘Coletivo de Multidão’, do artista visual paraibano Mário Simões, já falecido, em que as pessoas marcavam a digital e formava a palavra ninguém.
Sinopse – Ano 2023. Estamos na solidão e na multidão ao mesmo tempo. Após a nova pandemia do coronavírus, Celso, um jovem funcionário do Porto, vive uma realidade paralela. Ele se comporta como um robô e gosta de uma Sex Doll, ignorando tudo ao seu redor, incluindo Emma, sua esposa.
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