Conselheiros Tutelares: recontagem de votos altera resultado em João Pessoa
O conselho Tutelar Norte da capital teve mudança na ordem de eleitos
A Comissão Eleitoral do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) anunciou nesta segunda-feira, 23 de outubro, a conclusão da recontagem dos votos referentes à eleição para conselheiros tutelares da Capital, que ocorreu no dia 1º de outubro. O processo de recontagem teve início na última sexta-feira, 20 de outubro, no auditório da sede da Promotoria de Justiça de João Pessoa, e contou com a presença do promotor de Justiça Alley Escorel, que atua na defesa dos direitos da criança e do adolescente na cidade.
Durante a recontagem, foi identificado um erro na contagem de votos da candidata Rosana Maria Pereira em uma das urnas. Esse erro resultou em uma diferença de 42 votos a menos para Rosana na recontagem, fazendo-a cair da 4ª para a 6ª posição, e ela passou a ser a primeira suplente. Por outro lado, o candidato Renato Lucena, que estava na primeira suplência, subiu para a 5ª posição, tornando-se um dos conselheiros titulares.
O promotor Alley Escorel esclareceu que o problema na contagem de votos ocorreu devido a um erro humano, pois houve a reprodução dos votos de outra urna para a candidata Rosana. O promotor explicou que, ao contrário das eleições oficiais, onde a totalização dos votos é feita automaticamente pelas urnas eletrônicas, na eleição para conselheiros tutelares, a totalização dos votos é realizada manualmente a partir dos boletins de urna impressos ao final da votação.
O promotor também destacou que o Ministério Público da Paraíba acompanhou todo o processo, desde as inscrições dos candidatos até a etapa de recontagem. O MPPB exerceu o papel de fiscal da lei em todas as fases do processo e assegurou a presença dos candidatos ou de seus fiscais durante a recontagem.
O resultado oficial da eleição para conselheiros tutelares será publicado no Seminário Municipal e incluirá a mudança na ordem de classificação do Conselho Tutelar Norte, juntamente com a exclusão de dois candidatos que estavam no processo a partir de liminares e que foram posteriormente indeferidas. Os votos desses candidatos com registro indeferido serão considerados nulos.
O promotor Escorel ressaltou que o Ministério Público atuou para garantir que o processo eleitoral fosse justo e transparente, e que todas as correções necessárias serão feitas para garantir sua integridade.
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