Caso Orlando Pereira: testemunhas ainda não foram ouvidas, diz delegado
Ao Portal T5, o delegado Everaldo Medeiro não informou quando os depoimentos devem acontecer
A investigação sobre o acidente que matou o motoboy Orlando Pereira, em João Pessoa, no último dia 16, ainda não ouviu testemunhas. Ao Portal T5, o delegado responsável pelo caso, Everaldo Medeiros, afirmou que no momento estão sendo colhidas imagens de câmeras de segurança na região para juntar ao inquérito. O motoboy morreu após ser atropelado por um carro na contramão no bairro Manaíra.
Nesta segunda-feira (25), em conversa com o T5, o investigador disse que ainda não sabe quais pessoas serão ouvidas. Ele também não informou quando os depoimentos devem acontecer. “Estamos juntando materiais ao inquérito. O prazo do inquérito é de 30 dias, podendo ser prorrogado”, disse.
Ouvido pela reportagem, Júlio Demétrius, advogado da família de Orlando Pereira, criticou a falta de transparência nas investigações. “Está tudo muito obscuro. A preocupação das investigações é confirmar o álibi [inocência] do causador do acidente”, pontuou.
Assistência financeira
Nesta segunda (25), Júlio Demétrius afirmou a família de Orlando Pereira deve entrar com uma ação para solicitar assistência financeira. Isso porque o motoboy não era segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). "A esposa e os filhos estão completamente desamparados financeiramente", disse.
Relembre o caso
Orlando Pereira estava trabalhando quando foi atingido por um carro, na contramão, em um cruzamento de ruas no bairro Manaíra. O acidente aconteceu na noite do último dia 16 de setembro.
Imagens de uma câmera instalada em um carro registrou o momento do acidente. O motorista que provocou o acidente é o perito Robson Felix, que não permaneceu no local para prestar socorro. O perito pagou fiança de R$ 13 mil para responder o processo em liberdade.
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