Caso Mariana Thomaz: juiz impõe medidas cautelares em júri popular
O Júri está marcado para o dia 20 de setembro, às 9h, na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa
O julgamento do réu Johannes Dudeck, acusado pelo assassinato da estudante de Medicina Mariana Thomaz, ocorrido em março do ano passado, está marcado para o dia 20 de setembro, às 9h, na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa. Para garantir a ordem, a segurança e o bom andamento dos trabalhos durante o Júri Popular, o juiz titular da vara, Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior, determinou uma série de providências.
Diante da repercussão que o crime gerou e da importância de assegurar a tranquilidade dos procedimentos, o juiz decidiu que o acesso ao salão principal onde ocorrerá o julgamento será restrito a um número limitado de pessoas. Apenas jornalistas previamente inscritos no Cartório Unificado dos Tribunais do Júri poderão ter acesso à sala durante o julgamento. A relação com os nomes dos profissionais e dos órgãos de imprensa a que pertencem deverá ser encaminhada à Direção do Fórum para fins de controle.
Visando a possibilitar a participação do público interessado, será disponibilizado um telão pela Direção do Fórum. Dessa forma, pessoas interessadas em acompanhar o julgamento terão a oportunidade de assistir à sessão em tempo real, após realizar um prévio cadastramento. Essa medida visa evitar aglomerações e garantir que os procedimentos sejam conduzidos de forma tranquila e segura.
Além disso, foram estabelecidas medidas quanto ao acesso ao Fórum e à vestimenta dos presentes. É proibido o uso de roupas padronizadas, mesmo que remotamente, dentro das instalações do Fórum. Essas medidas têm o objetivo de manter o ambiente de forma neutra e respeitosa, sem interferências externas.
O caso de Mariana Thomaz chocou a comunidade e ganhou grande atenção da mídia. O corpo da estudante foi encontrado com sinais de esganadura, levando à prisão imediata de Johannes Dudeck. As investigações apontaram para crimes de feminicídio e estupro, conforme indicado no laudo tanatoscópico do Instituto de Polícia Científica (IPC). O julgamento, marcado para setembro, será um momento crucial para a busca por justiça no caso.
Com essas medidas cautelares, a 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa diz que busca assegurar um ambiente de imparcialidade, segurança e organização durante o Júri Popular, permitindo que os procedimentos legais se desenrolem da melhor maneira possível.
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