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Caso Mariana Thomaz: Aécio Farias 'desrespeita Justiça' com pedido de adiamento de júri, diz promotora

Promotora de Justiça aponta estratégia de advogado e diz que vai comunicar à OAB-PB

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Mariana Thomaz foi morta no dia 12 de março de 2022, pelo réu Johannes Dudeck, afirma o MPPB.
Mariana Thomaz foi morta no dia 12 de março de 2022, pelo réu Johannes Dudeck, afirma o MPPB. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Aécio Farias, advogado de defesa de Johannes Dudeck, acusado do feminicídio de Mariana Thomaz, pediu, mais uma vez, o adiamento do júri popular, marcado para a próxima quinta-feira (9). A promotora de Justiça do Ministério Público da Paraíba, Artemise Leal, informou que o advogado alega participação em um congresso em Minas Gerais. Agora, o órgão pede à Justiça que o julgamento aconteça ainda este mês.

Se houver um terceiro pedido de adiamento, o MP pede que o réu seja intimado para constituir outro advogado e, se não o fizer no prazo, que seja nomeado um defensor público.

Para o Ministério Público, a sequência de adiamentos é uma estratégia da defesa para postergar o julgamento, que já deveria ter ocorrido no último dia 20 de setembro, e comunicará o fato à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PB).

"O caso será comunicado à OAB, para que tome as providências legais. É um processo de réu preso, portanto é prioritário. Além disso, é um desrespeito à Justiça, ao assistente de acusação e aos familiares da vítima, que são de outro estado, que estão de passagens aéreas compradas para essa data. Ele vem tentando adiar esse júri e o Ministério Público não aceitará isso passivamente”, disse a promotora.

O Portal T5 procurou o advogado Aécio Farias, mas até a publicação desta matéria, não houve resposta.

O crime

A estudante Mariana Thomaz foi morta no dia 12 de março de 2022, pelo réu Johannes Dudeck. O crime ocorreu no apartamento do acusado, e a perícia constatou que houve esganadura e extrema violência sexual contra a vítima. A Promotoria de Justiça pede a condenação do réu pelos dois crimes: feminicídio e estupro.

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