Casal encontrado morto em apartamento vivia processo de separação, diz polícia

Vitor e Thainá foram encontrados já sem vida (Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal)

As investigações a cerca do caso em que um casal foi encontrado morto dentro de um apartamento no bairro de Camboinha, em Cabedelo, na Grande João Pessoa, foram iniciadas. De acordo com o delegado Paulo Josafá, da Delegacia de Homicídios, marido e mulher viviam um processo de separação. As mortes foram registradas na noite desta segunda-feira (8).

"O advogado do casal chegou a pedir algumas informações. Eles já estava para dar entrada no processo de separação. Ela já não morava mais no apartamento do dele [do homem]", informou o delegado.

As vítimas foram identificadas como Thainá Oliveira e Vitor Leão. Ainda segundo Paulo Josafá, "ela vinha sempre e tentava conversar com o mesmo para tentar a reconciliação. Nesses momentos de negociação haviam discussões entre o casal. Talvez isso deva ter aumentado, para chegar onde chegou", concluiu.

Com a chegada da polícia e dos parentes das vítimas, as duas famílias discutiram. De acordo com a Polícia Militar (PM), uma equipe foi solicitada ainda durante a tarde. Quando foram até o local na intenção de averiguar, policiais constataram que um homem e uma mulher estavam caídos e já sem vida. Havia marcas de tiros e uma arma no cenário da ocorrência.

O crime

Ainda segundo Paulo Josafá, os primeiros levantamentos a cerca do crime levam em consideração a hipótese de que a mulher pegou uma arma e disparou contra o homem. Na sequência, tirou a própria vida. "As evidências da perícia no local é de que ela estava com a arma na mão. Em que momento ela atirou não se sabe ainda. Ele teria se agarrado com ela na tentativa de recuperar a arma", atenuou. O homem tinha sete perfurações no corpo. Nela, aparece um disparo no ouvido. "Essas são as evidências", finalizou.

A cena

Segundo a major Viviane, os corpos estavam no quarto e a família relatou que testemunhava constantes brigas entre o casal nos últimas dias. eles relataram também que o homem era embarcado e a mulher atuava como personal trainner.

A major acrescentou ainda que a arma encontrada na cena do crime pertencia ao homem. Ela informou que ele tinha registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).

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