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do cheque em comerciantes

Casal de Pernambuco é preso em João Pessoa suspeito de golpe

A ação criminosa consistia em ligações fraudulentas para comerciantes

Por Carlos Rocha Publicado em
Mais de 80 pessoas acusam decoradora de calote, em João Pessoa
Mais de 80 pessoas acusam decoradora de calote, em João Pessoa (Foto: Reprodução)

Um casal oriundo de Pernambuco foi detido na capital paraibana, nesta quinta-feira (14), sob a suspeita de praticar o golpe do cheque. A ação criminosa consistia em ligações fraudulentas para comerciantes, nas quais os suspeitos se faziam passar por juízes, intimidando as vítimas e solicitando a antecipação do valor do cheque.

De acordo com informações do delegado de defraudações, as vítimas eram comerciantes da cidade de Sapé que recebiam cheques, faziam o depósito ou transferência, e, posteriormente, eram contatadas por uma mulher que se apresentava como juíza. A suposta juíza alegava que o cheque havia sido colocado com data antecipada e propunha resolver o problema entregando um novo cheque com data futura.

Duas vítimas, preocupadas e intimidadas pela suposta autoridade judiciária, concordaram em encontrar o casal em João Pessoa. Ao se encontrarem, a mulher repassou um cheque sem fundo ou fraudado, recebendo imediatamente o valor, seja em dinheiro ou através de pix. O valor foi creditado na conta do homem que a acompanhava, identificado como motorista de motorista de aplicativo.

A mulher detida possui extensa ficha criminal, com diversos casos semelhantes registrados em Pernambuco. Ambos estão respondendo por estelionato eletrônico e falsidade ideológica. A Polícia Civil encaminhou os suspeitos para a carceragem da central de polícia e representou pela prisão preventiva da mulher, considerando seu histórico e a prática reiterada do mesmo crime.

O delegado destacou que a menor participação do homem será investigada ao longo das apurações. Ressaltou ainda a necessidade de atenção por parte do público, lembrando que ninguém é obrigado a conhecer todas as áreas do direito, e recomendou que as pessoas tratem diretamente com os oficiais de justiça em caso de intimação, evitando a exposição pública desnecessária.

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