Caminhoneiros negam bloqueios na Paraíba; PRF faz monitoramento
Sindpetro garante que não há risco de postos ficarem sem combustível.
A Polícia Rodoviária Federal monitora rodovias paraibanas e acessos aos estados vizinhos em meio à paralisação de caminhoneiros realizada em pelo menos 15 estados desde essa quarta-feira (8). Na Paraíba, pontos de interdição não foram verificados e líderes sindicais afirmam que não haverá protesto no estado.
Na manhã desta quinta-feira (9), a PRF confirmou interdição parcial em Igarassu, em Pernambuco, estado que faz divisa com a Paraíba.
Em entrevista à radio Jovem Pan João Pessoa, o representante da categoria afirmou que não haverá paralisação no estado. "Não pretendemos aderir. Não podemos começar uma paralisação do dia para a noite, sem pauta de reivindicação", disse Emerson Galdino. Para ele, "a manifestação não durará muito tempo", disse o presidente do Sindicato dos Condutores e Empregados em Empresas de Transporte de Combustíveis, Produtos Perigosos e Derivados do Petróleo no Estado da Paraíba.
Gasolina nos postos
Ao Portal T5, o presidente do Sindpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo), Omar Hamad, garantiu que não há risco de postos da Paraíba ficarem sem combustível. "Nosso produto é de origem portuária, não haverá prejuízo de abastecimento", disse.
Áudio de Bolsonaro
O pedido para liberação das rodoviais partiu do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) através de um áudio compartilhado por aplicativos de mensagens ainda na quarta-feira.
Na mensagem, o presidente diz que a interrupção do trânsito prejudica a economia: "Fala para os caminhoneiros aí que [eles] são nossos aliados, mas esses bloqueios aí atrapalham a nossa economia. Isso provoca desabastecimento, inflação, prejudica todo mundo, em especial os mais pobres. Então, dá um toque nos caras aí, se for possível, para liberar, tá ok? Para a gente seguir a normalidade", disse.
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