Braiscompany: PF faz nova operação contra esquema de fraudes em criptoativos
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Campina Grande e Lagoa Seca
A Polícia Federal deflagrou mais uma ação com o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro e mercado de capitais, supostamente encabeçado pela Braiscompany. A Operação CTO, ocorrida nesta terça-feira (26), investiga crimes cometidos por sócios e colaboradores da empresa. A ação é um desdobramento da Operação Halving.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nos municípios de Campina Grande e Lagoa Seca.
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As ações foram deflagradas em fevereiro, com mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, sequestro de bens e suspensão parcial das atividades da empresa investigada. Antônio e Fabrícia Ais são considerados foragidos da Justiça.
Nos últimos quatro anos foram movimentados valores equivalentes a aproximadamente R$ 2 bilhões em criptoativos em contas vinculadas aos suspeitos.
Com os elementos colhidos nas medidas judiciais, outros crimes e vários outros envolvidos foram apontados como participantes do esquema criminoso.
O nome da operação desta terça-feira é uma alusão ao setor da empresa onde atuavam os traders, denominado como Centro Tático Operacional (CTO). Em tese esse deveria ser o coração da empresa, onde seriam gerados os lucros que permitiriam os pagamentos prometidos em propaganda. No curso da operação Halving foram reunidos indícios de que o desempenho desse setor nem de longe alcançava o que era necessário para a viabilidade do negócio.
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