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Bolsonaro afirma que militares pediram contagem paralela dos votos

Segundo o mandatário, resultado das urnas é enviado por cabo para "sala secreta" do TSE

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
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(Foto: Marcos Corrêa/PR/Fotos Públicas)

O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) afirmou, durante discurso em evento realizado na noite dessa quarta-feira (27), no Palácio do Planalto, que as Forças Armadas teriam sugerido que a apuração dos votos das eleições de outubro também seja realizada pelos militares. De acordo com o chefe do Executivo, o resultado das urnas é contabilizado em uma "sala secreta" do Tribunal Superior Eleitoral.

Bolsonaro afirmou que após as 17 horas, os votos seriam enviados ao (TSE) por meio de um cabo de internet. "Quando se encerra as eleições, e os dados vêm pela internet pra cá, é um cabo no final que alimenta a ?sala secreta? do Tribunal Superior Eleitoral. Dá pra acreditar nisso? Uma sala secreta, onde meia dúzia de técnicos dizem ali, no final: olha  quem ganhou foi esse", declarou.

Segundo Jair Bolsonaro, as Forças Armadas teriam solicitado ao TSE que seja criada uma ramificação do suposto duto, para que os militares realizem a contagem. "Uma das sugestões é que, esse mesmo duto que alimenta na sala secreta os computadores, seja feita uma ramificação um pouquinho à direita para que tenhamos do lado um computador também das Forças Armadas para contar os votos no Brasil", completou.

De acordo com o TSE, "embora seja eletrônica, a urna funciona de forma isolada, ou seja, não possui nenhum mecanismo que possibilite sua conexão a redes de computadores, como a internet. A urna não possui o hardware necessário para se conectar a uma rede e tampouco a qualquer forma de conexão com ou sem fio".

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