Ave natalina é criada com hormônios? Especialista esclarece
Em entrevista, um médico veterinário e auditor agropecuário esclareceu os mitos e verdades sobre esse frango diferenciado
As aves natalinas são protagonistas nas ceias de fim de ano, e o famoso Chester muitas vezes gera dúvidas sobre sua origem e produção. Em entrevista, um médico veterinário e auditor agropecuário esclareceu os mitos e verdades sobre esse frango diferenciado.
O profissional destacou que o Chester é, de fato, um frango e não um peru, como algumas pessoas acreditam. Ele explicou que o Chester é resultado de uma seleção genética, que visa aumentar a quantidade de coxa, sobrecoxa e peito, chegando a 70% da carcaça, em comparação aos 45% do frango comum.
Diferentemente do que muitos pensam, não há envolvimento de hormônios na criação do Chester. O entrevistado frisou que nenhum animal produzido no Brasil, seja frango ou outro, permite o uso de hormônios para consumo humano. Ele ressaltou que o que se utiliza são os chamados promotores de crescimento, que são antibióticos para melhorar a produtividade e a saúde dos animais.
A seleção genética do Chester também implica um tempo de produção mais longo, chegando a 90 dias, em comparação aos 40-45 dias do frango comum. Além disso, o uso de promotores de crescimento, como antibióticos, é comum para melhorar a conversão alimentar e o ganho de peso dos animais.
De acordo com o profissional, é essencial desmistificar a ideia de que as aves, incluindo o Chester, são tratadas com hormônios, pois, segundo ele, isso é uma "fake news das mais antigas". Ele esclarece que em algum momento houve confusão entre promotores de crescimento e hormônios, gerando desinformação.
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