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Ator José Dumont é condenado por armazenar pornografia infantil

No ano passado, o ator paraibano foi preso preventivamente sob a suspeita de estupro de vulnerável

Por Carlos Rocha Publicado em
José Dumont foi preso em flagrante nesta quinta (15)
José Dumont foi preso em flagrante nesta quinta (15) (Foto: Reprodução/Policia Civil)

O ator paraibano José Dumont foi condenado pela juíza Gisele Guida de Faria, da 1ª Vara Especializada de Crimes contra a Criança e o Adolescente do TJ-Rio, por possuir e armazenar fotografias e vídeos contendo cenas de pornografia envolvendo crianças e adolescentes. As informações são do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

No ano passado, José Dumont foi preso preventivamente pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima sob a suspeita de estupro de vulnerável. Durante as investigações, o ator foi flagrado com mais de 240 arquivos, entre imagens e vídeos de pornografia infantil. Ele foi solto no Dia das Crianças por ordem da Justiça e passou a ser monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.

Nesta recente decisão, levando em consideração a idade do ator, que possui mais de 70 anos, a pena inicial de 1 ano e 2 meses foi atenuada, resultando em uma condenação de um ano de reclusão em regime aberto. O ator deverá cumprir medidas cautelares alternativas, como a monitoração eletrônica.

Durante o processo, a Polícia Civil afirmou ter reunido evidências de abuso sexual de um adolescente e expressou preocupação de que, em liberdade, José Dumont representasse um risco para outras crianças e adolescentes. A mãe da vítima relatou que só descobriu o ocorrido com seu filho após vizinhos denunciarem suspeitas de estupro nas proximidades da residência do ator. O advogado da família também afirmou que outras crianças podem ter sido vítimas do ator e que sua liberdade poderia coagir as famílias a não denunciarem.

Embora o ator não tenha sido condenado por estupro de vulnerável, o crime de armazenamento de material pornográfico infantil é sério e demonstra uma grave violação dos direitos e da segurança das crianças. A decisão da justiça busca punir esse tipo de conduta e reafirmar a importância da proteção das vítimas de abuso e exploração sexual.



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